Zerada nos primeiros tempos dos três jogos disputados no Catar, equipe de Tite termina fase de grupos como a segunda que mais concluiu, mas com apenas três gols marcados
Nenhuma das 16 seleções classificadas para a fase final da Copa do Mundo teve pior eficiência nas finalizações do que o Brasil.
Ao longo dos três jogos da fase de grupos, contra Sérvia, Suíça e Camarões, a Seleção concluiu nada menos do que 51 vezes, sendo a segunda colocada no ranking de finalizações, empatada com a França e atrás apenas da Alemanha (65).
Porém, o Brasil conseguiu marcar apenas três gols, o que resulta numa média de uma bola na rede a cada 17 tentativas.
O jogador brasileiro que mais finalizou até aqui no Mundial foi Rodrygo, com seis conclusões em três partidas. Neymar vem logo atrás, com cinco arremates no único jogo que disputou. Casemiro, que disputou duas partidas, tem o mesmo número de chutes.
Após a derrota por 1 a 0 para Camarões, na sexta-feira, o técnico Tite disse que o jogo proporcionou “possibilidade de uma efetividade não aconteceu”.
A situação tem sido ainda mais difícil nos primeiros tempos das partidas. Os três marcados pelo Brasil no Catar foram depois do intervalo.
– As equipes estão vindo fechadas, e acaba que no segundo tempo se cansam mais e facilita para a gente. E quem entra está dando conta do recado – analisou o atacante Richarlison, artilheiro da Seleção até agora na Copa, com dois gols.
No primeiro tempo contra a Sérvia, o Brasil finalizou seis vezes. Depois, contra a Suíça, foram apenas quatro conclusões antes do intervalo. O melhor desempenho foi diante de Camarões, com oito arremates na etapa inicial.
Finalizações do Brasil por jogo:
Sérvia: 24 (10 no gol)
Suíça: 9 (5 no gol)
Camarões: 19 (6 no gol)
A Seleção teve o pior ataque na primeira fase de uma desde a Copa do Mundo de 1978.
Via GE