Crime ocorreu na BR-101, em Imbituba, onde policial sofreu duas fraturas após o atropelamento
Lucas, com dois adolescentes, tentou matar a vítima e só não consumou o homicídio por circunstâncias alheias à sua vontade. Ele foi responsável pelo atropelamento do policial militar Alberto Rodrigues Neto em 29 de novembro de 2020, por volta das 21 horas, na BR-101, em Imbituba.
Naquela noite, a Polícia Militar, em uma guarnição de que a vítima fazia parte, após ter conhecimento de que um veículo com registro de roubo estava sendo conduzido no sentido Norte-Sul da rodovia, montou uma barreira com uma viatura policial. Diferentemente dos demais motoristas que estavam na via, Lucas, com os faróis do veículo desligados, direcionou o carro para o policial, acelerou ainda mais o automóvel e o atropelou, causando-lhe fraturas na bacia e no joelho.
“A condenação foi uma grande demonstração de justiça. É importante perceber que policiais militares saem de suas casas para proteger pessoas que não conhecem, à custa de suas próprias vidas. No caso, por pouco, o filho do soldado Alberto não conhece o pai, que estava trabalhando para proteger a comunidade imbitubense”, comentou a Promotora de Justiça.
O réu foi condenado por homicídio tentado duplamente qualificado: praticado com a intenção de assegurar a impunidade e a vantagem de outro crime e contra um agente de segurança pública. O condenado e os adolescentes retornavam de Florianópolis com um veículo tomado por eles em um bar de Imbituba. O réu também foi condenado por corrupção de menores, já que praticou o crime acompanhado de dois adolescentes.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social – Correspondente Regional em Criciúma