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Segunda parcela do 13º salário deve injetar cerca de R$ 249,8 bilhões na economia do Brasil

Cerca de 85,5 milhões de brasileiros devem receber a remuneração extra

Foto: Divulgação

A segunda parcela do 13º salário deve injetar aproximadamente R$ 249,8 bilhões na economia brasileira, até o próximo dia 20 de dezembro. A região sul deve ficar com 17,2% do montante. A maior fatia deve ficar com os estados do Sudeste (49%). Ao todo, cerca de 85,5 milhões de brasileiros devem receber a remuneração extra, com um rendimento médio de R$ 2.672.

O pagamento será feito a trabalhadores do mercado formal, beneficiários da Previdência Social, aposentados e pessoas que recebem pensão da União, estados e municípios. A soma do valor representa quase 2,6% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.

Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), com base nas informações da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Do total de brasileiros que recebem o 13º salário, 52 milhões de beneficiários (61%) são trabalhadores do mercado formal. Os aposentados ou pensionistas da Previdência Social (INSS) correspondem a 32 milhões de pessoas, ou 20,3% do total.

Em relação aos valores, os empregados formais devem ficar com um montante de R$ 167,6 bilhões, o que representa 66,9% dos R$ 249,8 bilhões que serão pagos com o 13º. Outros 33,1%, que representa uma soma de quase R$ 83 bilhões, será pago aos aposentados e pensionistas.

  • os beneficiários do INSS receberão R$ 50,8 bilhões;
  • para aposentados e pensionistas da União serão destinados R$ 10,6 bilhões;
  • aposentados e pensionistas dos estados, devem receber um montante de R$ 16,2 bilhões;
  • aos aposentados e pensionistas dos regimes próprios dos municípios serão pagos R$ 5,2 bilhões.

Entre os setores

O setor de serviços abrange o maior números de beneficiários que tem direito a remuneração extra. De acordo com os dados, 52,5% das pessoas que irão receber o 13º pertencem ao setor de serviços.

Na sequência aparecem os setores do comércio (18,8%) e da indústria (15,9%) com os maiores percentuais de beneficiários.

Com informações do ND+

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