Tigre disputa com o Guarani uma vaga na competição nacional de 2023 através do Ranking Nacional de Clubes, que será fechado no final do ano
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Se engana quem pensa que o Criciúma não tem mais ambições nas partidas que faltam pela Série B do Brasileiro deste ano. Os confrontos contra Ponte Preta, fora de casa, na sexta-feira, às 21h30, e Tombense, no domingo, dia 6, às 18h30 no Majestoso, devem encaminhar a equipe para a Copa do Brasil do ano que vem.
Como o Tigre disputou a Segunda Divisão do Catarinense, não conseguiu assegurar vaga para o torneio nacional de 2023 pelo Estadual. Desta forma, sobra o Ranking Nacional de Clubes (RNC), que estabelece uma classificação técnica entre 236 clubes do futebol brasileiro, com base no recente desempenho das equipes nas competições nacionais e internacionais.
Em uma avaliação preliminar, visto que o RNC será fechado apenas ao final da 38ª rodada da Série B, o único adversário direto do Criciúma é o Guarani. Pela contagem, o clube paulista precisa estar três posições atrás do Tigre. Hoje, o Tigre é o nono com 52 pontos, enquanto o Bugre é o 11º com 47 pontos. Assim, considerando que o Vasco supere o Sampaio Corrêa e o Bahia ganhe do Guarani, uma vitória do Criciúma, contra a Ponte Preta, deve praticamente selar a vaga carvoeira. Há uma possibilidade de que América-MG e Santos também briguem pela vaga, mas a probabilidade é menor. “A vaga na Copa do Brasil não depende só de nós, mas também depende de outros clubes da Série A, que estão na briga pelo ranking: Santos, América-MG… São clubes que precisam ganhar vaga no Brasileiro para abrir espaço pelo ranking, mas vamos fazer a nossa parte e tentar terminar da melhor maneira possível, com o grupo mobilizado”, comenta o técnico Cláudio Tencati, ao final da partida contra o Vasco.
Internamente, o elenco e a comissão técnica do Criciúma também têm metas para atingirem, que devem gerar recompensas financeiras aos profissionais. “A gente tem uma meta de terminar entre os dez primeiros colocados, no bloco da frente, na melhor colocação possível: sétimo, oitavo, sexto… O que for possível. E a frente do Guarani”, destaca Tencati.
Com informações do TNSul
