Neste domingo (23), o ex-deputado desrespeitou ordem de prisão e feriu dois agentes da PF
O ex-deputado federal Roberto Jefferson se entregou à Polícia Federal no início da noite deste domingo (23), após resistir à prisão desde o começo da manhã. O presidente de honra do PTB chegou a trocar tiros com funcionários da corporação, a jogar granadas contra os policiais e a ferir dois agentes.
Segundo o R7, Jefferson foi alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
O ex-parlamentar cumpria prisão domiciliar devido a uma série de ataques e ofensas nas redes sociais ao STF e aos ministros do Supremo. Ele também é suspeito de chefiar uma organização criminosa com a finalidade de atentar contra a democracia e os poderes Legislativo e Judiciário.
No entanto, Jefferson desrespeitou medidas cautelares estabelecidas por Moraes para que pudesse ficar preso em casa, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de dar entrevistas e de usar redes sociais.
Em um vídeo publicado na internet, o ex-deputado, por exemplo, xingou a ministra Cármen Lúcia, também do STF. “Fui rever o voto da bruxa de Blair, a Cármen Lúcifer, na censura prévia à Jovem Pan. Olhei de novo, não dá pra acreditar. Lembra mesmo aquelas prostitutas”, disse Jefferson, na gravação.
Dessa forma, Moraes determinou a revogação da prisão domiciliar e ordenou que o ex-deputado fosse preso de forma preventiva. Como Jefferson resistiu à ordem, o ministro renovou o mandado de prisão e mandou a PF o prender em flagrante por dupla tentativa de homicídio.
Após o ex-deputado se entregar, Moraes parabenizou o trabalho da PF. “Parabéns pelo competente e profissional trabalho da Polícia Federal, orgulho de todos nós brasileiros e brasileiras. Inadmissível qualquer agressão contra os policiais. Me solidarizo com a agente Karina Oliveira e com o delegado Marcelo Vilella que foram, covardemente, feridos”, escreveu o ministro no Twitter.
Com informações do ND+