Projeto também contará com documentário para promover a defesa dos direitos dos povos originários e a criação de fundo de apoio ao bem-estar e preservação dos indígenas e da biodiversidade
Alok destina lucros do álbum “O Futuro é Ancestral” a artistas indígenas – Foto: @tashka_yawanawa/Divulgação/ND
Enquanto o próximo álbum do DJ Alok não tem data de estreia, o que sobra são as expectativas. A obra “O Futuro é Ancestral” reunirá cantos em língua indígena e terá todo o lucro revertido para artistas indígenas, entre eles Mapu Huni Kuî, Owerá MC e Grupo Yawanawa, que participam do álbum.
A ideia de produzir o projeto dessa forma surgiu depois que o DJ participou de uma cerimônia espiritual com ayahuasca, bebida usada por indígenas para rituais de cura espiritual.
“Desde que tive contato com a cultura dos povos originários, entendi a importância da preservação e disseminação de seus conhecimentos e de desconstruirmos conceitos, crenças e narrativas que contaminam a visão que adultos e jovens do meu país e de todo o mundo têm sobre os indígenas”, disse o artista.
Documentário
Além do álbum, também está sendo produzido um documentário que contará com a participação dos artistas indígenas que compõem a obra. O objetivo é chamar atenção para a urgência de promover a defesa dos direitos dos povos indígenas.
O documentário vai retratar esse momento de colaboração entre o artista e 12 aldeias brasileiras, ressignificando o imaginário coletivo com perguntas como: o que são os indígenas? Qual a importância da floresta? Que mundo vamos deixar para os nossos filhos, e que filhos vamos deixar para esse mundo?
Em nome do Instituto Alok, o DJ também assinará um documento para a criação do Fundo Ancestrais do Futuro.
O fundo ajudará na produção de cinema, música, games e Web3, além de projetos baseados no uso de tecnologia para o bem-estar dos povos originários e para a preservação da biodiversidade. Empresas, organizações do terceiro setor e sociedade civil também poderão contribuir para o fundo.
Com informações do portal UOL.
