Foram confirmadas 22 mortes até noite deste domingo. Não há confirmação de quantas pessoas ainda estão desaparecidas, já que barco era clandestino.
Forças de segurança, Marinha do Brasil e Corpo de Bombeiros retomam, nesta segunda-feira (12), as as buscas aos desaparecidos do naufrágio em Belém. Neste 5º dia, serão usadas embarcações dos órgãos de segurança do estado, helicóptero do Graesp, embarcações e aeronave da Marinha do Brasil para tentar localizar mais pessoas que estavam no barco.
As buscas também são realizadas ajuda de mergulhadores.
Até a noite deste domingo (11), a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) confirmou 22 mortes, sendo 13 mulheres, 5 homens, 3 crianças e 1 corpo ainda precisa ser identificado. Outras 65 pessoas sobreviveram.
Como a embarcação era irregular, não há uma lista oficial da quantidade de passageiros que ocupavam a lancha no momento do acidente, por conta disso, a Segup não divulgou quantas pessoas ainda estão desaparecidas.
A procura é feita a partir de relato dos familiares, a maioria deles marajoaras, que seguem no aguardo de respostas sobre os parentes.
A lancha carregada de passageiros, incluindo crianças e idosos, naufragou na manhã de quinta-feira (8) em frente à Ilha de Cotijuba em Belém. A embarcação saiu de Cachoeira do Arari, no arquipélago de Marajó, com destino à Belém.
Naufrágio
As autoridades não divulgaram para a imprensa a relação com nomes das vítimas.
A lancha não possuía autorização para transporte intermunicipal de passageiros e saiu de um porto clandestino, segundo a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Estado do Pará (Arcon-Pa), que já tinha notificado a empresa três vezes, sendo a última, em agosto.
Além da Marinha, a Polícia Civil também investiga o caso. O responsável pela embarcação estaria na lancha e teria sobrevivido, segundo testemunhas, mas a polícia ainda não o localizou.
O g1 pediu informações à polícia sobre a investigação e se algum responsável pelo barco foi ouvido, mas não recebeu resposta. A Polícia informou apenas que “diligências estão sendo conduzidas para ouvir testemunhas e levantar maiores informações sobre o ocorrido. A PC reforça que todas as medidas cabíveis, dentro das suas atribuições, estão sendo adotadas para esclarecer os fatos e responsabilizar criminalmente os responsáveis pelo ocorrido”.
Com informações do G1