Criciúma bate, novamente, o Nação e garante a vaga na Primeira Divisão do Catarinense em 2023. Após breve susto, Tricolor Carvoeiro vira o jogo, vence por 3 a 1, e a torcida faz a festa, no Majestoso lotado
Até nunca mais, Série B do Catarinense! O Tricolor Carvoeiro está de volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído: a Primeira Divisão do Estadual. Na noite desta quarta-feira, encerrou o calvário do Tigre com uma noite histórica. A vitória por 3 a 1 diante do Nação confirmou o retorno do time treinado por Cláudio Tencati para a Série A do futebol de Santa Catarina. O Criciúma chegou a levar um susto com o gol de Mateus, após cobrança de pênalti, logo aos seis minutos. Porém, em seguida, brilhou a estrela de Hygor, que marcou duas vezes ainda no primeiro tempo. Na etapa final, Lohan deu números finais ao placar. Após o apito de encerramento, festa da torcida nas arquibancadas do Heriberto Hülse.
No primeiro minuto de jogo, Arilson avançou pelo meio e foi derrubado na intermediária. Falta. Na queda, o volante do Tigre, destaque da equipe, bateu com o rosto na perna do adversário e teve uma leve escoriação. Após dois minutos de atendimento, Helder cobrou e a bola desviou na barreira. Escanteio. Na cobrança, Hygor colocou pela linha de fundo. Aos quatro minutos, Da Silva cruzou da direita, Mateus dominou e Zé Marcos tocou a mão na bola dentro da área. Pênalti. O mesmo Mateus bateu e fez: 1 a 0 para o Nação aos seis minutos. A partir daí, o Criciúma foi para cima, mas o time de Canoinhas fortaleceu a marcação e começou a cometer faltas fortes. Aos 10 minutos, a pressão deu resultado: Marcos Serrato cobrou falta da intermediária e Hygor subiu por trás da zaga para igualar: 1 a 1. Aos 15 minutos, Lohan recebeu de Arilson, ajeitou e bateu forte, na entrada da grande área, mas a bola subiu e saiu pela linha de fundo. Um minuto depois, Arilson fez jogada pela direita e cruzou, Lohan escorou e Fellipe Mateus bateu colocado, mas a bola caprichosamente saiu pela linha de fundo. Quase o segundo gol carvoeiro.
Aos 22 minutos, Da Silva lançou Octávio, que invadiu a área e caiu, mas o árbitro Bráulio da Silva Machado nada marcou. O Nação também chegava ao ataque com perigo. Aos 23 minutos, Thiago Alagoano e Diego, zagueiro reserva que recém havia entrado, se chocaram de cabeça e o jogo parou novamente. A partida estava bastante truncada durante o primeiro tempo. Aos 27 minutos, Hygor trocou passes com Arilson e caiu na entrada da grande área. O atacante do Criciúma pediu falta, mas o árbitro Bráulio da Silva Machado nada marcou. A partir daí, a partida perdeu qualidade, com muitos passes errados e jogadas desperdiçadas ainda no meio campo. Com mais posse de bola, o Criciúma tentava criar jogadas, mas a zaga do Nação marcava firme e não permitia a conclusão do ataque carvoeiro.
Aos 44 minutos do primeiro tempo, Renan Areias cruzou da direita, Lohan trombou com o zagueiro Diego e cabeceou para a grande defesa parcial de Agenor, no rebote, Hygor, embaixo da trave, vira o jogo: 2 a 1. Os jogadores do Nação pediram falta no defensor, mas o juiz nada marcou. Aos 48 minutos, Mateus cabeceou com perigo, após cobrança de escanteio, e a bola saiu pela linha de fundo. No final da primeira etapa, a torcida já iniciou a festa com as lanternas dos celulares ligadas e uma festa bonita nas arquibancadas do Majestoso.
O gol da tranquilidade sai na segunda etapa
Logo no começo da segunda etapa, aos dois minutos, Léo Caeté lançou na área, Mateus escorou e Luis, sozinho, na entrada da grande área, bateu forte e bola saiu perto da trave de Gustavo. Lance de perigo do Nação. No minuto seguinte, o time de Canoinhas errou a saída de bola, Hygor tocou para Fellipe Mateus, que bateu forte, na entrada da grande área, mas a bola saiu por cima da trave. Duas jogadas perigosas no começo da etapa final. Aos nove minutos, um erro bisonho na saída de bola do Nação, o goleiro Agenor não dominou a bola, dentro da pequena área, Fellipe Mateus aproveitou e tocou para Lohan, na marca do pênalti, que completou para as redes: 3 a 1.
Daí para frente foi só questão de tempo para a festa aumentar nas arquibancadas do Majestoso. A partida caiu de produção: enquanto o Tigre administrava o jogo, o Nação não tinha forças para ameaçar a vantagem carvoeira. Aos 22 minutos, uma das raras chegadas do time de Canoinhas na etapa final: Poffo fez jogada pela esquerda e cruzou, mas Luis não conseguiu alcançar e a zaga tirou. No minuto seguinte, Vitinho arriscou de fora da área, mas Gustavo pegou. Aos 29 minutos, um pequeno desentendimento entre Lohan e Diego, mas logo contido pelos demais jogadores.
No últimos 15 minutos, o Tricolor Carvoeiro fez o tempo passar, enquanto o Nação não conseguiu mais chegar ao ataque com perigo. Aos 37 minutos, Renan Areias apareceu na intermediária e finalizou, mas a bola saiu pela linha de fundo. Dois minutos depois, Fernando Viana, na área, fez a jogada e tocou para Lucas Poletto que bateu, mas Agenor pegou. Aos 42 minutos, novo erro na saída de bola do Nação, Lucas Xavier ficou com a bola, sozinho, e bateu forte, mas Agenor pegou. No rebote, Fernando Viana perdeu uma chance clara. No final, 3 a 1 para o Tigre, acesso garantido e festa nas arquibancadas e no gramado do Majestoso.
Campeonato Catarinense – Série B – Semifinal – Jogo de Volta
Quarta-feira (24/08) – 20 horas – estádio Heriberto Hülse, em Criciúma
CRICIÚMA
Gustavo; Renan Areias, Rodrigo, Zé Marcos e Helder; Marcos Serrato (Lucas Poletto), Arilson, Fellipe Mateus (Henríquez Bocanegra) e Thiago Alagoano (Rômulo); Hygor (Lucas Xavier) e Lohan (Fernando Viana). Técnico: Cláudio Tencati
NAÇÃO
Agenor; Da Silva, Diogo (Diego), Fales e Vandinho; Léo Caeté (Mayck), Lucas Sales (Luis) e Octávio (Poffo); Vitinho, Mateus e Vinícius (Kauê Pieper). Técnico: Pedro Paulo
Arbitragem: Bráulio da Silva Machado; Auxiliares: Alex dos Santos e Johnny Barros de Oliveira
GOLS: Mateus (6/1T) (N); Hygor (10/1T e 44/1T) e Lohan (9/2T) (C)
Cartões Amarelos: Lucas Sales, Fales, Poffo e Mateus (N); Marcos Serrato (C)
Cartões Vermelhos: Não houve
Público: 10.655
Renda: R$ 150.610,00
Com informações do TNSul