Investigação concluiu que o condutor da embarcação agiu de maneira imprudente e causou o homicídio culposo de três amigos
A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu o inquérito que investigava o naufrágio de uma lancha, ocorrido no canal da barra, em Laguna, no Sul catarinense, em 14 de janeiro deste ano. Na época, três pessoas morreram, entre elas, o vereador em Caçador Ricardo de Moraes Barbosa, de 48 anos, e seu filho de 26 anos.
Segundo as investigações, na tarde daquele dia, um homem de 34 anos, natural de Tubarão, conduzia a lancha pelo canal de acesso ao porto da cidade com mais seis ocupantes. Em certo momento, apesar das condições náuticas e meteorológicas adversas, o condutor teria optado por sair com a embarcação ao mar aberto.
Durante a saída do canal, conforme a polícia, ele adotou manobra equivocada com a lancha e foi surpreendido por uma série de ondas, as quais atingiram a embarcação e ocasionaram seu naufrágio. O condutor e mais três dos ocupantes foram resgatados com vida.
Porém, outros dois ocupantes, o vereador Ricardo e amigo Deyvid Fernandes foram a óbito ainda no local. Já o filho do parlamentar, o personal Michel Ricardo de Moraes Barbosa, ficou desaparecido por 20 dias. O seu corpo só foi encontrado em 3 de fevereiro boiando em alto mar, na altura de Passo de Torres, no Extremo-Sul catarinense.
A investigação ainda indicou que o condutor da lancha agiu de maneira imprudente e causou o homicídio culposo de três amigos. Assim, ao final do inquérito policial, o homem foi indiciado pela prática de homicídios culposos em concurso formal. O procedimento policial foi encaminhado ao Poder Judiciário e aguarda manifestação do Ministério Público.
Com informações do ND+