Débora Arruda está desaparecida desde 6 de maio e polícia suspeita de latrocínio
Dois homens suspeitos de estarem envolvidos no desaparecimento de Débora Arruda, de 56 anos, foram presos nesta segunda-feira (23) em Santa Catarina. A moradora de Balneário Piçarras está desaparecida desde 6 de maio, quando foi vista pela última vez saindo acompanhada de um supermercado da cidade do Litoral Norte.
Os dois mandados de prisão foram cumpridos durante a madrugada. Segundo a Polícia Civil, os homens são suspeitos do crime de latrocínio. A investigação apontou até agora que três pessoas entraram no veículo da vítima após a saíde do mercado e seguiram em direção à praia.
Após pegarem o carro de Débora, os três homens teriam deixado o corpo dela às margens da BR-101, na altura de Joinville, e fugido para o Paraná, de acordo com a polícia. O veículo e o cachorro da vítima foram encontrados em Guaratuba (PR).
A investigação começou após um dos homens buscar a polícia em Guaratuba e confessar ter estrangulado Débora até a morte — sem apresentar provas. Desde então, a polícia continua em busca do corpo da vítima.
Caso com pontas soltas
Ainda há muitas pontas soltas sobre o desaparecimento de Débora e pouco se tem de concreto. O filho da vítima, Lucas Ramos Arruda, de 27 anos, começou a fazer uma investigação paralela à procura de notícias da mulher.
Segundo ele, a Polícia Civil não tem passado muitos detalhes para a família, que suspeita que a mãe tenha sido vítima de crime sexual.
— Pelo depoimento [do homem que se entregou à polícia], ela está morta. Mas temos esperança de encontrar ela viva, é óbvio. Principalmente porque não foi achado o corpo. É angustiante ver os dias se passando e não saber de nada — lamenta Lucas.
O filho comenta, inclusive que, anteriormente, o homem que confessou o assassinato disse que tinha agido sozinho, mas, em segundo depoimento, teria mudado a versão, acusando a participação de outros dois homens que também estariam no carro.
Com informações do NSC Total