Estima-se que a organização criminosa teria movimentado cerca de R$ 10 milhões em aproximadamente 15 meses
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 12, uma nova fase da denominada Operação Fuscus, com o objetivo de investigar empresários e empresas suspeitas de participarem de esquema envolvendo o superfaturamento de quantidades de produtos médicos/hospitalares e odontológicos adquiridos para atender a rede municipal, inclusive para o enfrentamento da emergência sanitária decorrente da pandemia mundial desencadeada pelo Coronavírus (COVID-19). Estima-se que a organização criminosa teria movimentado cerca de R$ 10 milhões em aproximadamente 15 meses.
Estão sendo cumpridos nesta data três mandados de busca e apreensão na cidade de Araranguá/SC. As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Federal em Criciúma/SC.
Trata-se de desdobramento da operação iniciada em setembro de 2020 e que teve sua primeira fase em novembro daquele ano e uma segunda fase desencadeada em novembro de 2021, tendo iniciado a partir de representação de cidadãos inconformados com supostos mal feitos na aplicação de recursos públicos destinados ao SUS.
Os envolvidos responderão, na medida de suas reponsabilidades, pela prática dos crimes de conluio e fraude ao caráter competitivo de licitações, falsidade ideológica, peculato e organização criminosa, cujas penas somadas podem chegar a até 28 anos de reclusão.
Com informações do TNSUL