Segurança

O que se sabe sobre a morte da menina de 11 anos em SC e o que falta descobrir

Mãe e padrasto da criança foram presos temporariamente

Giroflex PM foto noturna

Divulgação

O caso da menina de 11 anos encontrada morta em Timbó, no Vale do Itajaí, chocou a região. A Polícia Civil divulgou neste sábado (16) que a mãe da criança, confessou, em depoimento, ter matado a filha. Confira abaixo o que já se sabe sobre o crime o que ainda falta descobrir.

Quem é a vítima?

O nome da menina, de 11 anos, não foi divulgado. A vítima morava em Timbó, no Vale do Itajaí. Ela foi achada morta em casa, na madrugada de quinta-feira (14).

Há suspeitos?

Os suspeitos são a mãe, que confessou o crime, e o padrasto da criança, segundo a Polícia Civil.

Alguém foi preso?

A polícia informou, neste sábado (16), que os dois suspeitos foram presos temporariamente.

Como o caso veio à tona?

A criança foi encontrada morta em casa, na madrugada de quinta. Na ocasião, o relatório da Polícia Militar apontou que o corpo tinha sinais de violência.

O socorro foi acionado por volta da meia-noite pela mãe e padrasto, e a criança foi encaminhada ao Hospital Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (OASE). A menina chegou à unidade de saúde sem vida.

O que diziam os suspeitos?

Na quinta-feira, o casal apresentou a versão de que a menina caiu de uma escada após tentar resgatar um gato.

De acordo com os suspeitos, a menina estava consciente e seguiu realizando as atividades normalmente, até a hora de dormir. A dupla afirmou, no entanto, que, à meia-noite, ela começou a passar mal e chamaram os bombeiros.

O que a investigação constatou?

Conforme a Polícia Civil, o laudo da necropsia apontou que os ferimentos no corpo da criança eram incompatíveis com uma queda de escada. Ela tinha diversas lesões internas no crânio, baço, pulmão, intestino e uma laceração na vagina. O rosto da menina também tinha ferimentos.

A perícia feita na casa onde o crime ocorreu encontrou marcas de sangue nas proximidades do quarto da criança, sofá, em uma toalha, fronha e em uma calça masculina.

O que dizem os suspeitos agora?

Considerando as contradições, a Polícia Civil intimou os suspeitos a prestarem depoimento novamente, na presença dos advogados.

De acordo com a delegacia, a mulher confessou que matou a menina como forma de represália, já que não aceitava que a filha havia se tornado “sexualmente ativa”.

O padrasto ficou em silêncio durante o depoimento.

Com informações do NSCTotal

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