Ato ocorrerá neste sábado, dia 2, na Praça Henrique Lage, e visa cobrar esclarecimentos sobre os fatos.
Familiares e amigos de Alisson Luís Alves, que morreu aos 41 anos, vítima de asfixia mecânica durante abordagem policial, se reunirão em protesto neste sábado, dia 2, às 10h na Praça Henrique Lage, de Lauro Müller. Alisson era ex-professor de Educação Física e lecionou na Escola de Educação Básica Walter Holthausen, colégio mais antigo de Lauro Müller.
“Será um encontro com o objetivo de mostrar que não esquecemos do nosso querido Alisson e que queremos justiça no esclarecimento dos fatos em relação à sua morte abrupta, violenta e incompreensível. Completa-se cinco meses do ceifar da vida do Alisson, enquanto aguardava na praça para participar de mais uma missa na Igreja Matriz de Orleans, ato que sempre fazia com muito amor e constância. Conto com a participação de todos vocês para uma reflexão e oração”, convidam os organizadores do ato.
Segundo o advogado da família, Dr. Alan Jung, o Inquérito Policial está parado há mais de 30 dias, sem movimentação. Ainda conforme a defesa, informações complementares são aguardadas para atuar no caso.
Relembre o caso
O Instituto Geral de Perícias (IGP) atestou que o óbito de Alisson ocorreu por asfixia mecânica. O fato se deu durante abordagem policial, na Praça Celso Ramos, em Orleans, no dia 26 de outubro de 2021, sendo presenciado por pessoas que passavam pelo local. Houve tentativas de reanima-lo, mas sem sucesso. Na época dos fatos, a Polícia Civil informou que agiu em legítima defesa. Por ter sido professor, ele era bastante conhecido na cidade e o possível envolvimento dele em um crime chocou os lauromüllenses, que o viam como uma pessoa do bem.