Até o momento, Criciúma foi o único município do Estado a registrar morte causada pelo mosquito Aedes aegypti.
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Santa Catarina (SC) tem registrado grande aumento nos casos de Dengue nas últimas semanas. Neste ano, conforme a Secretaria de Estado da Saúde, dos 295 municípios, 120 estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti, representando um aumento de 9,1% comparado ao mesmo período em 2021. A região Oeste é a mais afetada, tendo 87,6% dos casos autóctones, no entanto, Criciúma foi a única cidade registrar morte pela doença, em janeiro.
Conforme o último boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), divulgado em 25 de março, foram noticiados 8.968 casos de Dengue no Estado desde o dia 2 de janeiro. Desses, 2.657 foram confirmados, sendo 2.484 pelo critério laboratorial e 173 pelo critério clínico epidemiológico. Somente na região Oeste, foram 1.859 e para tratar, será instalado um Centro Regional de Operações de Emergência em Saúde para dengue em Chapecó.
Em Criciúma, a morte registrada foi de um homem de 40 anos, que contraiu a doença durante uma viagem para São Paulo (SP). Porém a Defesa Civil e a Vigilância Sanitária têm ficado em estado de alerta para as denúncias de moradores. Os representantes dos órgãos analisam os locais por meio de filmagens feitas com drones, assim como também tem sido feito nos ouros municípios.
Os focos de fiscalização são as piscinas sem tratamento de água, normalmente localizadas em casas abandonadas. Os valores das multas para o proprietário da residência variam entre R$ 2,4 mil a R$ 14,4, dependendo do caso. E, não basta apenas cobrir a estrutura, pois o mosquito pode entrar por espaços que ficam amostra e depositar os ovos da mesma forma. “Além das visitas feitas após denúncias, também fizemos fiscalizações periódicas”, afirmou Fred Gomes, diretor da Defesa Civil.
Caderno especial do Tribuna de Notícias publicado hoje aborda o problema de saúde pública e orienta sobre as doenças e como evitar o contágio.
Com informações do site TNSul