Apesar disso, número é superior que a taxa de aprovados em 2019 nesta etapa de ensino
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Santa Catarina tem a segunda pior taxa de aprovação entre os alunos do ensino médio no país. É o que aponta a primeira etapa do Censo Escolar 2021, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta segunda-feira (31).
O Diário Catarinense analisou a base de dados nacional e comparou a situação do Estado em relação as demais unidades federativas do país.
De acordo com a pesquisa, que leva em conta dados de 2020, o Estado teve uma taxa de 86,4% de aprovação no ensino médio. Se comparar com os outros estados, Santa Catarina fica atrás, apenas, do Acre, que tem uma taxa de aprovação de 86%.
Em contrapartida, o Alagoas é o que aparece com o melhor desempenho no país, com 99,2%.
Em relação a cada etapa escolar, a maior taxa de aprovação está no segundo ano, com 88,8%. Em seguida vêm o terceiro ano, com 86,8%, o primeiro com 84,5% e o quarto, com 75,7%.
Além disso, apesar do desempenho, a taxa de aprovação é Santa Catarina é melhor que em 2019, quando era 82,0%.
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O Estado também aparece com um índice considerado “baixo” em relação a aprovação nos anos finais, que corresponde ao 5º e 9º ano do ensino fundamental. Com 95,8% tem o quinto pior desempenho do país, ficando atrás de Amapá (93,9%), Mato Grosso do Sul (94,1%), Acre (95,2%) e Rondônia (95,6%).
Já em relação aos anos inicias – do 1º ao 4º ano -, Santa Catarina aparece em 11º lugar, com 98,7% de aprovação. Mato Grosso lidera a lista com 99,6%.
SC tem a terceira pior taxa de reprovação nos anos finais
Se o recorte levar em conta a taxa de reprovação dos estudantes catarinenses nas escolas públicas e privadas, nos anos finais, Santa Catarina tem o terceiro pior percentual, com 3,9%, ficando atrás do Mato Grosso do Sul, com 5,6%, e do Amapá, com 4,1%.
Já em relação aos anos inicias – do 1º ao 4º ano – e o ensino médio, o Estado aparece com a quarta pior taxa: 1,1% e 10%, respectivamente.
Por fim, o Censo Escolar também traz dados a respeito da taxa de abandono no ensino catarinense. Nos anos iniciais, o percentual é de 0,2%, enquanto nos anos finais é de 0,3%. Já no ensino médio, o índice salta para 3,6%.
Mais de 650 mil crianças saíram da escola
O Censo Escolar também trouxe dados em relação ao número de matrículas nas escolas brasileiras. Segundo as informações da primeira etapa, entre 2019 e 2021, 653.499 crianças de até 5 anos saíram da escola – uma queda de 7,3%.
De acordo com a pesquisa, a queda mais expressiva ocorreu na rede privada, onde houve uma redução de 21,6% de 2019 a 2021. Já na rede pública, o declínio foi de 2,3% no período.
Outro índice que apresentou queda foi o número de estudantes matriculados na educação profissional. Em 2020, foram 1.936.094 alunos registrados no segmento, enquanto em 2021 foram 1.892.458 – uma redução de 2,25%.
O que é o Censo Escolar?
A primeira etapa do Censo Escolar 2021 traz informações sobre todas as escolas, os professores, os gestores e as turmas (nas suas diferentes etapas), além de revelar dados relativos a alunos e suas características.
Já a segunda etapa do levantamento será realizada a partir de fevereiro, quando o Inep aplicará o questionário “Resposta educacional à pandemia de Covid-19 no Brasil”. Este é o segundo ano que a pesquisa é realizada e tem como objetivo ver as consequências da crise sanitária no sistema educacional.
Com informações do NSCTotal