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Venda do “melzinho do amor” na internet é alvo de inquérito do Ministério Público em SC

Desta vez, uma plataforma de anúncios online será investigada

Divulgação

O Ministério Público de Santa Catarina instaurou um inquérito para investigar a comercialização ilegal do Melzinho do Amor no Estado. O órgão vai apurar as vendas da substância por uma plataforma de anúncios na internet.

O produto, definido como um estimulante sexual, virou febre em 2021 entre os jovens. Apesar de ter a venda proibida pela Anvisa, o Melzinho do Amor é anunciado como 100% natural e capaz de fazer “milagres” após o consumo.

Uma investigação do NSC Total, no ano passado, mostrou anúncios do produto com preços que variam de R$ 35, a unidade, a R$ 300, uma caixa. A fiscalização por órgãos oficiais ocorreu após denúncia feita pela reportagem, exibida em junho de 2021.

Na época, o Procon emitiu um prazo de 48h para que cinco plataformas de vendas fizessem a retirada dos anúncios sobre o produto. Segundo informações do órgão, todos os sites retiraram os anúncios do ar.

No entanto, mesmo com os alertas – de que o Melzinho do Amor pode causar a morte -, o produto continuou a ser vendido no mercado. De acordo com uma nota enviada pelo Procon, o órgão pede a suspensão da fabricação, fornecimento, comercialização, distribuição e divulgação da substância em Santa Catarina, além da retirada imediata do produto nos estabelecimentos de venda.

A substância também é conhecida por “Power Honey” e “Vital Honey”, marcas que fabricam o Melzinho do Amor.

Com informações do NSCTotal

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