Participantes relatam superlotação de salas, provas trocadas, uso de celular durante o teste e até um demaio
Os candidatos que foram prejudicados pela confusão durante a prova para professor temporário na educação básica de Santa Catarina, no domingo (19), têm até esta terça-feira (21) para pedir recurso. Segundo a Secretaria de Estado da Educação, a Acafe, que é responsável pela realização da prova, vai analisar os pedidos.
Diversos relatos e vídeos foram publicados nas redes sociais sobre o tumulto nas salas de aula. Os candidatos relatam superlotação, provas trocadas, uso de celular durante o teste, e até um demaio que teria acontecido na Anhanguera, em São José, na Grande Florianópolis. Eles pediram que o testo fosse reaplicado.
A Secretaria de Estado da Educação informou que quem se sentiu prejudicado deve fazer as alegações no período para recurso previsto no edital, que vai segunda (20) até está terça-feira (21). Depois disso os pedidos serão analisados pela secretaria.
Diversos vídeos e relatos foram publicados nas redes sociais sobre o tumulto nas salas de aula. Os professores dizem que foram prejudicados pela condução provas trocadas e uso de celular durante o teste a Secretaria de Estado da Educação emitiu uma nota junto com a Acafe, responsável pela aplicação da prova
Relatos da confusão
Em uma das gravações que circularam nas redes sociais é possível observar os professores fazendo as provas em dupla por falta de espaço na sala. Nesse mesmo vídeo, que teria sido feito na Anhanguera, em São José, na Grande Florianópolis, a pessoa que está filmando relata que uma professora desmaiou e precisou ser socorrida pela equipe do Samu.
Uma candidata relatou nas redes sociais que não recebeu as provas para todas as disciplinas que se inscreveu. Ela conta que havia cerca de 90 pessoas amontoadas na sala — a maioria gestantes e lactantes.
Outra candidata, de Lages, disse que alguns celulares foram retirados dos participantes só meia hora depois do início do processo seletivo. Em outros locais, a aplicação da prova atrasou e até fotos foram tiradas do documento durante a aplicação dos exames.
Em outubro, o governo do Estado adiou o concurso para contratação de professores temporários em virtude da grande quantidade de profissionais inscritos e “de imprevistos que ocorreram ao longo do processo”. A prova ficou então para o domingo (19), sob a responsabilidade da Acafe.
Com informações do NSCTotal