Foram 90 veículos abordados e 138 pessoas revistadas na Operação Sossego, após diversas denúncias de moradores.
Após a reclamação de diversos moradores das praias de Jaguaruna que não conseguiam dormir, a Polícia Militar realizou a Operação Sossego. A ação ocorreu nesta sexta-feira (6) e sábado (7). Pontos com blitz foram montados e posteriormente rondas nas praias foram efetuadas encerrando diversas festas e luaus clandestinos no município do Sul de Santa Catarina.
“Após a blitz fizemos rondas nas praias e achamos muitos focos de festas”, destacou o comandante da PM de Jaguaruna, o tenente Tadros.
Os encontros em desacordo com o decreto do governo do Estado sobre a pandemia da Covid-19, promovem aglomerações e risco de contaminação com o coronavírus. Além disso, vinham sedo motivo de muita reclamações devido ao barulho, manobras perigosas com carro, entre outros.
Mais de 100 pessoas abordadas pela PM
Ao todo foram 90 veículos abordados e 138 pessoas revistadas. Destes, 28 veículos foram autuados e apreendidos pela PM. Na sexta-feira (6), início da operação, foram abordados 60 veículos, sendo que 21 foram removidos pela Polícia Militar.
“Grande maioria dos veículos removidos foi por recusa ao teste bafômetro e não apresentação de condutor e/ou veículos sem condições de trafegar”, explica o comandante.
Já no sábado (7), foram abordados 60 veículos e 21 foram removidos pela PM. Além disso, uma grande festa com cerca de 80 pessoas foi encontrada pelos policiais em rondas no Balneário Esplanada.
“Essa era a maior e conseguimos apreender vários veículos e diversas autuações”, explica o comandante. “Alguns fugiram na chegada da polícia, abandonado seus carros. Foram revistadas 42 pessoas”, completa.
Drogas foram encontradas com alguns participantes da festa. Termos Circunstanciados foram confeccionados pelos policiais.
Pedido da comunidade
A Operação foi um pedido dos moradores de Jaguaruna. Já que com as constantes festas clandestinas nas mais diversas praias do município, eles não estavam conseguindo dormir.
“Foi um pedido das comunidades dos balneários que não conseguem mais dormir em virtude das aglomerações clandestinas, com som alto e manobras perigosas, inclusive com acidentes”, relata o comandante.
Com informações do site ND Mais