Até então, as autoridades de saúde consideravam o intervalo de 12 semanas entre a primeira dose (D1) e a segunda aplicação (D2).
Após acordo entre o governo de Santa Catarina e as prefeituras, está autorizada a redução do intervalo de aplicação da vacina AstraZeneca contra a Covid-19. Até então, as autoridades de saúde consideravam o intervalo de 12 semanas entre a primeira dose (D1) e a segunda aplicação (D2). Agora, os municípios poderão reduzir este tempo para 10 semanas.
A medida vale apenas para as vacinas do laboratório AstraZeneca. Isso porque o Estado dispõe de mais lotes deste imunizante e já tem reservado as cargas para a D2 de muitos grupos prioritários. Cada município será responsável por adotar, ou não, a recomendação e comunicar a população.
A alteração não vale para quem recebeu Pfizer, que também tem previsto intervalo de 12 semanas. O motivo é que o cronograma de entrega destas doses não está tão garantido como da AstraZeneca, dizem os técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
O intervalo de 12 semanas é o “limite” de aplicação da AstraZeneca e a redução do intervalo não interfere na eficácia do imunizante. O Estado adotava o tempo máximo até então para ter segurança da chegada das doses. Com a aceleração dos envios, o encurtamento do intervalo é possível.
“A partir deste momento, fica estabelecido que a segunda dose (D2) da vacina do laboratório AstraZeneca/Fiocruz poderá ser agendada para um período a partir de 10 semanas (70 dias) da primeira dose, com limite máximo de 12 semanas (84 dias), sem prejuízo para a vacinação”, diz a nota técnica enviada às prefeituras neste final de semana.
Com informações do site TNSul