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SCPAR Porto de Imbituba inicia a 13º temporada do Programa de Monitoramento de Cetáceos

O monitoramento terrestre ocorre de segunda a sexta-feira, em pontos fixos de observação nas praias do Porto e Ribanceira, ambas na cidade portuária

Divulgação

Nesta quinta-feira, 1º de julho, a SCPAR Porto de Imbituba iniciou as atividades da 13ª edição do Programa de Monitoramento de Cetáceos. Até 30 de novembro, as equipes de campo irão realizar o monitoramento terrestre, por meio de dois pontos de observação estratégicos, além de sobrevoos para registrar as baleias-francas que visitam a costa de Santa Catarina. As expectativas são positivas para a temporada, que já constatou a presença de alguns indivíduos entre os municípios de Imbituba e Palhoça.

O monitoramento terrestre ocorre de segunda a sexta-feira, em pontos fixos de observação nas praias do Porto e Ribanceira, ambas na cidade portuária. Cada equipe é composta por 3 monitores, que fazem a busca e registro da localização e comportamento das baleias. Os técnicos também acompanham a previsão de manobras dos navios e avisam a Autoridade Portuária em caso de avistagem de indivíduos próximos à área do Porto. “Essa forma de executar o monitoramento terrestre permite que haja o desenvolvimento das atividades portuárias de forma harmoniosa com o meio ambiente, respeitando o período reprodutivo dessa espécie tão especial em nossa região”, destaca Camila Amorim, oceanógrafa e gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da SCPAR Porto de Imbituba

O tempo padrão de monitoramento diário é de 6 horas, dividido em dois turnos. De acordo com Camila, o período de observação pode variar de acordo com a quantidade de horas/luz e condições climáticas, bem como a movimentação de navios.

Além do acompanhamento por terra, estão previstos três sobrevoos: o primeiro, agora em julho e, os demais, para setembro, quando é esperado pico de avistagens, e no final da temporada, em novembro. A observação aérea abrange toda a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca – APA/BF, desde o sul de Florianópolis (SC), e se estende até Torres (RS). Essa metodologia integrada busca contabilizar quantas baleias estão na região e quais áreas de maior concentração dos indivíduos, permitindo o acompanhamento do comportamento da espécie ao longo dos anos e o registro fotográfico para fotoidentificação.

O coordenador técnico do Programa, Gilberto Ougo, afirma que a perspectiva para a temporada é muito boa, mas ressalta que ainda é cedo para dizer quantas baleias-francas visitarão o litoral. Historicamente, elas vêm a Santa Catarina em busca de um local mais quente para procriar e amamentar seus filhotes. Com um ciclo reprodutivo, em média, a cada três anos, é possível que os mesmos animais registrados nas temporadas passadas sejam vistos novamente. Além disso, a característica de permanência em águas mais rasas torna-se um atrativo para a observação desses cetáceos pela população.

Durante a temporada, a SCPAR Porto de Imbituba também realiza o Procedimento Interno de Boas Práticas, que busca informar e conscientizar os comandantes e tripulações das embarcações que utilizam a área do Porto neste período, sobre a possível presença destes mamíferos marinhos nas áreas de navegação. A ação é feita por meio de vídeo educativo, entrega de folhetos e cartazes nos navios, além da emissão de avisos para cuidados redobrados, caso constatada a presença de baleias na região.

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