Saúde

Doador de medula óssea de Capivari de Baixo é surpreendido

A doação, segundo o guarda municipal da cidade, acontece pela primeira vez, desde que fez a primeira coleta de amostra, há mais de 15 anos.

Foto: Divulgação

Os próximos dias de Sidnei Pacheco, morador de Capivari de Baixo, serão marcados pela ansiedade. Esta semana, ele recebeu a ligação de que é compatível para doar medula óssea para um transplante. A doação, segundo o guarda municipal da cidade, acontece pela primeira vez, desde que fez a primeira coleta de amostra, realizada há mais de 15 anos.

“Quando recebi a ligação e me perguntaram se eu ainda gostaria de ser um doador, na hora respondi que sim e se já poderia ir doar. Foi uma emoção que não tem como explicar. Sei que poderá ser uma esperança para esta pessoa que está precisando”, fala Sidnei.

O guarda municipal conta que a sua primeira doação de sangue foi há mais de 15 anos, quando sua sogra precisou para uma cirurgia. “Na época, não havia coleta em Tubarão. Lembro que nos deslocamos para Criciúma. Ao término da doação, a coletora me perguntou se eu gostaria de coletar um pouco mais de sangue para fazer um cadastro de doador de medula óssea. Topei na hora”, relembra.

Desde então, ele conta que faz doações quando algum conhecido ou alguém pede para ajudar. “Estava tranquilo e já contribui com a minha parte. Porém, há dez dias, a mesma unidade do Hemosc fez contato telefônico para atualizar meus dados cadastrais. Na última segunda-feira, fui informado que minha medula é compatível com a de uma pessoa que precisa com urgência. Agora vou passar por exames, saber se está tudo certo, e poder doar”, completa.

Para Sidnei, a sensação de poder fazer a doação é incrível. “De poder ajudar uma pessoa que nem se conhece, mas que pode se salvar por conta disso. Fiquei muito emocionado com isso e agora aguardo resultado dos exames laboratoriais. É se colocar no lugar do outro. Doar é um ato de compaixão”, revela.

O que precisa para ser um doador?

Para se tornar doador é preciso fazer um cadastro no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). O órgão promove a busca de doadores no Brasil e nos registros estrangeiros. Mas é possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos hemocentros localizados por todo o Brasil. Na região Sul do Estado só há em Criciúma, mas em Tubarão existe uma unidade de coleta, onde é possível buscar mais informações.

Com informações do jornal Diário do Sul

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