Segurança

Equipe de brigadistas da Carbonífera Catarinense participa de simulado de ocorrência

Evacuação, combate a incêndio, imobilização e deslocamento de vítimas e técnicas de primeiros-socorros foram colocados em prática durante a ação.

Fotos: Ketully Beltrame / Sul in Foco

A Carbonífera Catarinense, preocupada em garantir a segurança dos colaboradores, treina de forma constante a equipe da brigada de incêndio e de primeiros-socorros. Nesta sexta-feira, dia 11, os simulados em subsolo e em superfície, que contaram com a participação do Corpo de Bombeiros Militar de Orleans, coroaram a capacitação. A meta é zero acidente, mas caso ocorra, ter pessoas preparadas para atuar em situações de emergências é fundamental.

Para o treinamento do grupo formado por funcionários da empresa, é realizada a inscrição de forma voluntária. Uma empresa especializada atuou na instrução da equipe. Atualmente, a carbonífera possui 58 brigadistas em atividade. Todos os turnos e setores têm, no mínimo, dois brigadistas e um técnico de segurança. Além disso, conta com os equipamentos necessários, tais como ambulância, maca rígida, vestimentas e entre outros itens. Os brigadistas passam por reciclagem semestralmente para que estejam aptos e o simulado ocorre de forma anual.

“A brigada sempre irá trabalhar a segurança e isso é algo que a empresa presa bastante. Se algo acontecer, teremos pessoas qualificadas para dar um atendimento de qualidade em um curto tempo resposta. Este ano foi um número bem expressivo de colaboradores inscritos e eles gostaram bastante do treinamento. Então só temos a agradecer aos envolvidos nesta iniciativa. Ela superou as expectativas e estamos muito satisfeitos com o resultados. Quero deixar registrado o meus parabéns a todos”, declarou a engenheira de Segurança, Franciele Candido de Oliveira.

Foto: Ketully Beltrame / Sul in Foco

Ela explica que o simulado iniciou com o alarme de incêndio. Com isso, foi colocado em prática o plano de evacuação dos setores administrativos e da oficina e os colaboradores se dirigiram, em fila indiana, aos pontos de encontro. Foram simuladas duas situações. Uma com princípio de incêndio e com a vítima no segundo piso, com fratura exposta, para que fosse colocado em prática o deslocamento de vítima na escada.

A segunda simulação foi de um incêndio na oficina, em que a vítima estaria em estado mais crítico, com fratura exposta de fêmur e tíbia e, posteriormente, teria entrado em parada respiratória. Ambas as vítimas foram imobilizadas, colocadas nas macas rígidas e levadas ao ponto de encontro. Os primeiros-socorros eram realizadas enquanto a equipe do Corpo de Bombeiros de Orleans se deslocava até a empresa.

O tempo de deslocamento da guarnição foi de 26 minutos, entre 13h52min e 14h18min, em um trajeto de aproximadamente 20 quilômetros. Por este motivo, o sargento Cleber, chefe de socorro, explica que é fundamental essa preocupação das empresas. “A brigada de incêndio tem um papel muito importante nessa hora. O tempo de resposta da gente, por não haver uma equipe aqui em Lauro Müller, não é o ideal. Então se combater o incêndio no princípio com extintor evita um dano patrimonial ou dano humano muito grande. É sempre importante o treinamento constante, pois, só assim, será possível executar o serviço de forma adequada”, ressaltou.

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