Estelionatários usam de momento de fragilidade das pessoas para cometerem crimes.
Se já não bastasse todo o impacto da pandemia de Covid-19 na vida das pessoas, durante o ano, muitos golpes foram elaborados e estão sendo colocados em prática por criminosos que tentam se aproveitar de momentos de vulnerabilidade das vítimas para ganhar dinheiro de forma ilícita. Como é o caso do “golpe do familiar internado”.
Ele consiste dessa forma: o criminoso faz buscas por pessoas que tenham familiares internados em hospitais e, após localizar uma vítima, simula ser funcionário do local, fazendo contato por telefone e informando que o plano de saúde não cobrirá todo atendimento.
Ele informa à vítima que é necessário um depósito caução para garantia da continuidade dos serviços prestados ao parente internado. Crente da veracidade, a vítima efetua a transação. O dinheiro acaba caindo na conta bancária dos criminosos. Após isso, as vítimas tentam entrar em contato com os criminosos e se dão conta de que se trata de um golpe, pois eles não atendem mais o telefone e desaparecem com o dinheiro.
“Os golpes da internet e por telefone aumentaram bastante nessa época de pandemia. Dos mais diversos tipos e especificamente desses sobre o internamento. Se possível, é recomendável que a pessoa procure fisicamente o hospital ou a empresa ou plano de saúde, ou retorne a ligação para um contato que seja confiável do plano pra fazer a confirmação. Além disso, a recomendação é de que não seja feito depósito por solicitação telefônica”, diz o comandante da PM de Criciúma, tenente-coronel Sandi Sartor.
Como agir:
- Entre em contato com a equipe do hospital ou com o plano de saúde para esclarecer qualquer dúvida.
- Não realize nenhum depósito em conta de terceiros.
- Esse golpe aumentou durante a pandemia do Covid-19. Em caso de ter feito o depósito, procure as autoridades para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.)
Com informações do site TNSul