Número é atingido um dia antes de se completar um ano do primeiro caso no país.
O Brasil atingiu a marca de 250 mil mortos por Covid-19, em uma contabilidade crescente e assustadora. Os dados foram divulgados pelo consórcio dos veículos de imprensa formado por Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia.
O número foi atingido às 18h03 desta quarta-feira, pouco mais de um dia antes de se completar um ano do registro oficial do primeiro caso no país.
Até o início da noite o Brasil havia contabilizado 1.420 mortes por Covid e 64.038 casos em um dia, o 35º dia com média móvel de mortes acima de 1.000 – sem as informações de Amapá e Roraima
Essa média móvel, um recurso que pondera os dados de sete dias para corrigir distorções estatísticas causadas por buracos no registro de dados, alcançou nesta mesma data seu maior patamar em toda a pandemia: 1.127. O recorde anterior fora registrado havia apenas 10 dias, 1.105 óbitos.
Dessa forma, já são, desde o início da pandemia, 250.066 óbitos e ao menos 10,3 milhões de infecções confirmadas —um número possivelmente aquém do real, dada a subnotifcação.
Em mortes diárias, o país vive agora o pior momento da pandemia aprofundado pela disseminação das variantes do coronavírus —mais transmissíveis— já encontradas em 17 estados do país e por uma gestão atabalhoada da imunização, com registros de falta de vacina pelos estados.
Desde que foi declarada a pandemia de Covid-19, em 11 de março de 2020, duas semanas após o primeiro caso registrado no país, boletins epidemiológicos têm mostrado com números o rastro de destruição deixado pela maior crise sanitária dos últimos cem anos. Por trás dos números, estão pessoas e suas famílias destroçadas pelo coronavírus, um impacto impossível de aferir com precisão.