Iniciativa visa encaminhar pessoas em situação de rua e dependentes químicos para comunidades terapêuticas ou centros de reabilitação.
A Secretaria de Assistência Social e Habitação, acompanhada da Defesa Civil e da Divisão de Fiscalização Urbana (DFU) e apoio da Polícia Militar, têm realizado abordagens sociais na cidade para amparar pessoas em situação de rua. O objetivo é realizar mais ações nas próximas semanas.
Durante a abordagem a equipe apresenta os serviços prestados pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) e pela Casa de Passagem, e as pessoas abordadas é que decidem se querem ser encaminhadas a estes locais e às comodidades ofertadas. O Centro Pop, oferece café da manhã, almoço, banho, roupas e produtos de higiene pessoal.
“Lá tem álcool gel, fornecimento de máscara e medição de temperatura”, afirma a coordenadora da Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade, Dudi Sônego. O local também auxilia na passagem de transporte para as pessoas que escolherem voltar para as suas cidades natais. A maioria dos abordados tem entre 18 e 39 anos. Acima dos 40 anos o número de pessoas em situação de rua é menor.
Já a Casa de Passagem serve para aqueles que precisam de um local permanente para dormir alguns dias até se estabilizar. Nos dois locais também é feito o encaminhamento de documentos para aqueles que não tem e a condução a uma comunidade terapêutica para os dependentes químicos. “Houve vários encaminhamentos positivos. É preciso criar vínculos com as pessoas. Nada é forçado e obrigado”, relata a coordenadora. Segundo Dudi também são feitas testagens para a Covid-19 nas pessoas em situação de rua e os positivados são encaminhados para tratamento.
Município de Criciúma/ Thaís Borges