Amigos organizam um bazar beneficente em Imbituba no próximo dia 21 de novembro para angariar recursos.
Maria Alice tem, apenas, 4 anos. Mas, nesse curto espaço de tempo desde o nascimento, a menina de Tubarão luta, com garra, contra uma doença congênita. Ela nasceu com paralisia cerebral motora, do tipo diplegia espástica, que acomete mais as pernas do que os braços.
Por conta da doença, as pernas são pouco desenvolvidas, apresentam rigidez e fraqueza. Condição que obriga a pequena Maria Alice a sessões, periódicas, de fisioterapia, terapia ocupacional, psicoterapia e, até fonoaudiologia, já que a menina também apresenta atraso cognitivo.
No início, quando a doença foi descoberta, os pais tentaram o tratamento pelo Sistema Único de Saúde. Maria Alice chegou a fazer fisioterapia pelo SUS, mas, o estágio da doença exigia mais e a menina teve pouca evolução. Foi então que a família decidiu tentar, pelo Estado, um tratamento melhor.
O tratamento caro, custeado pelo Governo do Estado, fez com que a pequena tubaronense evoluísse significativamente. “Tivemos o tratamento por um ano, com muitas evoluções. Temos fotos das correções. Fora isso, ela conseguiu dar os primeiros passinhos e, hoje, consegue ficar de pé, se segurando, por até um minuto”, disse a mãe, Débora da Rosa Luz, dona de casa.
Mas, por meio judicial, o Estado interrompeu o tratamento, obrigando a família a arcar com todas as despesas. Hoje, os pais de Maria Alice têm dinheiro, apenas, para o tratamento até dezembro. Por mês, são gastos R$ 4.800 e, por ano, são necessários R$ 57.600. Além disso, Maria Alice ainda necessita de um intensivo de fisioterapia com o auxílio de um equipamento chamado Therasuit, que custa R$ 17.500 o módulo para 20 sessões. A menina precisa de quatro módulos por ano, ou seja, 80 sessões.
Bazar beneficente
Para ajudar nas despesas, alguns amigos de Imbituba decidiram fazer um bazar beneficente, para angariar fundos para o tratamento. Será no dia 21 de novembro, a partir das 8 horas, no Centro Multiuso do bairro Nova Brasília, em Imbituba. No local, serão comercializados bolsas e brinquedos, com valores iniciais a R$ 2.
“Será um bazar para custear o tratamento da Maria Alice, que acabou perdendo tudo na justiça. Estamos aguardando uma resposta judicial, mas, até agora, nada. Com a resposta negativa do Estado, a gente precisa buscar alternativas para continuar com o tratamento da nossa filha, que não é barato”, ratificou a mãe.
Com informações do site HC Notícias