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Impeachment de Moisés por compra de respiradores é aprovado por deputados

Os denunciantes apontam que Moisés teve participação durante todo o processo de aquisição dos equipamentos.

Divulgação

O segundo pedido de impeachment do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), acatado na tarde desta terça-feira (20) pelo Plenário da Assembleia Legislativa, trata principalmente da compra dos 200 respiradores artificiais não entregues e da tentativa de contratação do hospital de campanha de Itajaí.

A representação por crime de responsabilidade que deu origem a esse segundo pedido foi apresentada em 10 de agosto por 16 pessoas, entre advogados, empresários e profissionais liberais, e recebida pela Presidência da Alesc no dia 3 de setembro, com base em recomendação da Procuradoria Jurídica da Casa. A denúncia é assinada por Hélio Cesar Bairros, Bruno de Oliveira Carreirão, Beatriz Campos Kowalski, Marcelo Batista de Souza, Carlos Alberto Vieira, Fernando de Mello Vianna, Leonardo Boarchart, Dulcianne Beckhauser Borchardt, Anselmo Cerello, Ivo Borchardt, Gabrielle Beckhauser Rodrigues, Adauto Beckhuser, Josue Ledra Leite, Filipe Henrique Brolese, Sérgio Cunha Cardoso e Nelson Lucera Filho.

A peça também citava a vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido), que, na visão dos denunciantes, teria sido omissa nas supostas irregularidades cometidas por Moisés. A comissão especial que analisou o pedido, no entanto, considerou que não havia indícios para processar Daniela.

A denúncia

Na representação, o governador é responsabilizado pela compra dos 200 respiradores artificiais junto à empresa Veigamed, com o pagamento antecipado de R$ 33 milhões por equipamentos que nunca foram entregues. Para os denunciantes, Moisés, mesmo ciente do risco da fraude, “ordenou despesa não autorizada por lei e sem observância das prescrições cabíveis.”

Os denunciantes apontam que Moisés teve participação durante todo o processo de aquisição dos equipamentos. Para isso, citam depoimento do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, à investigação da Operação O², no qual o dirigente afirma ter alertado o governador, em conversa telefônica, sobre as condições necessárias para o pagamento antecipado em casos de aquisições pelo Estado.

Com informações do site HC Notícias

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