Caso não ocorram avanços, professores já definiram: entram em greve na terça-feira da próxima semana.
Mais uma tentativa de frustrar a quase certa greve dos professores será feita hoje à tarde. O secretário estadual de educação, Eduardo Deschamps, e a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) têm nova rodada de negociações.
Existe grande expectativa que o estado apresenta uma nova proposta para o pagamento do reajuste de 22,22% no piso nacional da categoria. “Aguardamos para ouvir o que ele (Deschamps) tem a nos dizer. Não pedimos nada além do cumprimento de uma direito adquirido”, exclama a coordenadora do Sinte-SC, Alvete Bedin.
No dia 14 do mês passado, o estado ofereceu o pagamento do reajuste, mas apenas para os professores em início de carreira. O retroativo a janeiro e fevereiro seria pago em duas parcelas (julho e setembro).
Para os educadores com graduação e especialização, a intenção é dividir o pagamento do reajuste em três parcelas: uma este ano e as outras em 2013 e 2014. Em assembleia no dia seguinte, a proposta foi integralmente rejeitada por unanimidade.
O estado tem pressa em solucionar a questão. Até porque os educadores já marcaram a greve, caso as partes não entrem em acordo: eles cruzam os braços a partir da terça-feira da próxima semana por tempo indeterminado.
E não é apenas com a paralisação que o secretário teme. O Sinte já formula uma ação judicial para cobrar o reajuste. “Trata-se do cumprimento de uma lei. Não é uma reivindicação aleatória”, defende Alvete. Os professores estão em estado de greve desde o fim da paralisação de 62 dias, no último ano.
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