No comparativo entre a média de empregos entre os anos de 2020 e 2019, o extremo sul manteve uma média semelhante a do estado, com um percentual estável, mesmo diante da pandemia enfrentada na área da saúde e com consequências na economia.
No comparativo entre a média de empregos entre os anos de 2020 e 2019, o extremo sul manteve uma média semelhante a do estado, com um percentual estável, mesmo diante da pandemia enfrentada na área da saúde e com consequências na economia. A região teve um decréscimo de menos 1.039 empregos, com um percentual de – 2,82%. Santa Catarina perdeu no mesmo período 53.592 empregos em um percentual de -2,58%. Destaque para Turvo que cresceu + 1,13%, Morro Grande + 2,80% e Ermo foi líder em crescimento com + 9,23%. O negativo ficou com Sombrio que perdeu 698 empregos (percentual de – 10,97%).
O responsável pelo movimento econômico da AMESC (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense) Ailson Piva, aponta que os dados são computados pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. O setor agropecuário trouxe reflexos positivos para Turvo (+16) e Araranguá (+7). O saldo final foi de 18 vagas criadas. Já na área de comércio, apenas Santa Rosa do Sul (+9) atingiu números positivos. Araranguá (-326) e Sombrio (-197) tiveram índices bastante negativos neste setor. Foi a área com maior perda de empregos, com menos 662 postos de trabalho.
Já em relação a área de construção, os números intercalaram bastante, chegando em um total negativo de 91 vagas. No ranking de perdas, o segmento da indústria chegou a menos 309 vagas. Apesar disso, Araranguá teve nesta área a contratação de 251 pessoas, sendo que a maior perca foi em Sombrio com menos 421.
Na tabela de serviços a soma deu cinco postos a mais preenchidos. Araranguá foi quem mais contratou (40) e Sombrio quem mais perdeu (52).
Referente ao mês de junho, o saldo foi negativo, com perda de 114 empregos. Serviços e agropecuária tiveram índices positivos, mas comércio, construção e indústria foi negativo.
Para o responsável pelo movimento econômico, os números trazem reflexões mais positivas. “Vivemos um ano de bastante complexidade, mas a média tem sido bastante estável para o extremo sul. Nosso povo tem trabalhado e buscado alternativas, uma marca desta região”.
Para o presidente da AMESC, prefeito de Balneário Gaivota, Ronaldo Pereira da Silva, gestores municipais, empreendedores e cidadãos tem se preocupado em lutar para superar todas as dificuldades. “Temos enquanto prefeitos a preocupação de conscientizar as pessoas diante da pandemia da saúde para que o setor econômico seja menos penalizado. Não é fácil gerenciar todos os reflexos. Se cada um se prevenir e fazer a valorização de nossa terra, vamos superar a tudo isto que viemos enfrentando”.