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Casan alerta para necessidade de nova cultura no uso da água

Diante de uma trégua na seca histórica que castigou Santa Catarina desde maio do ano passado, e de um cenário de previsão de chuvas abaixo da média para os próximos meses, a Casan mantém o pedido de uso responsável da água tratada.

Foto: Divulgação

Diante de uma trégua na seca histórica que castigou Santa Catarina desde maio do ano passado, e de um cenário de previsão de chuvas abaixo da média para os próximos meses, a Casan mantém o pedido de uso responsável da água tratada. As chuvas dos meses de junho e julho até superaram a média prevista em algumas regiões, permitindo a recuperação de mananciais como o Rio Palermo, de Lauro Müller, do Rio Antonina, de São Joaquim, e do Rio Itinga, de Barra Velha, que chegaram à vazão praticamente zero durante os meses de déficit hídrico.

Na Região Oeste, o Lajeado São José recuperou seu nível, chegando em alguns momentos a verter em sua barragem de captação para abastecimento de Chapecó. Na Região Metropolitana, o Rio Vargem do Braço (Pilões) mostra sinais de recuperação. Porém a Lagoa do Peri, principal manancial do Sul e Leste da Ilha, ainda apresenta uma longa margem de areia que ficou descoberta com a redução de seu nível devido à prolongada escassez de chuvas. A Casan permanece usando apenas 40% da captação da Lagoa e se valendo, portanto, de poços artesianos para complementar as necessidades de abastecimento da região.

“São vários sinais que a natureza nos traz e que podem nos ajudar a refletir sobre nossa relação com a água, um recurso finito que precisa ser usado com consciência durante todo o ano, não apenas em momentos de seca ou no Verão”, alerta a gerente de Meio Ambiente da Casan, Patrice Barzan.

“Essa crise hídrica que enfrentamos, e tem sido mais frequente, serve para valorizar ainda mais a água tratada, que ajuda, por exemplo, a combater a epidemia com a lavagem constante das mãos”, complementa Guilherme Campos, gerente de Políticas Operacionais, setor que tem entre as responsabilidades o planejamento de investimentos e de novas infraestruturas para os sistemas de abastecimento dos municípios atendidos pela Companhia.

“Cada vez mais precisamos que os recursos destinados à melhoria dos sistemas de abastecimento sejam associados a comportamentos conscientes no uso da água. A cultura de uso responsável é uma herança a deixar para nossos filhos”, defende o engenheiro sanitarista. “Não faz mais sentido usar mangueira para lavar um carro ou uma calçada com água tratada”, exemplifica.

No site www.casan.com.br a Companhia mantém um conjunto de dicas para economia de água, que são difundidas periodicamente em suas Redes Sociais. Entre as orientações mais difundidas durante o período de seca está a substituição de água tratada na limpeza de casas, calçadas, varandas e garagens por aquela já usada na máquina de lavar roupas ou em outras atividades domésticas.

A redução do tempo de chuveiro, um dos equipamentos que mais consome água nas residências, é mais uma dica importante – e outro grande desafio na mudança de comportamento.

Economia de água no chuveiro:

– Depende muito do tipo de chuveiro, se você mora em casa ou apartamento, mas em média gasta-se em torno de 6 litros de água por minuto.

– Em um banho de 20 minutos o gasto de água pode chegar a 120 litros.

– Em um banho de 5 minutos é possível reduzir o uso para 30 litros.

– Em apartamentos os números são mais alarmantes: um banho de 15 minutos consome 243 litros de água. Reduzindo o tempo para 5 minutos a economia pode chegar a 162 litros.

– Evite escovar os dentes, se barbear ou depilar embaixo do chuveiro.

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