O ciclone extratropical provocou o maior registro de danos na rede elétrica da história, deixando 1,5 milhão de unidades consumidoras sem luz em todo o Estado.
A manhã desta quarta-feira, 1 de julho, ainda é de muito trabalho para as equipes da Celesc, nos reparos decorrentes da passagem do ciclone extratropical pelo Estado. Cerca de 1,3 mil funcionários trabalham para restabelecer a distribuição de energia para cerca de 750 mil unidades consumidoras que ainda estão sem luz. A previsão é recompor até 80% do sistema até o fim da manhã desta quarta-feira.
O trabalho envolve, principalmente, a retirada de material pesado que caiu sobre a rede e pode levar de dois a três dias em determinadas localidades. “Neste momento, as pessoas devem ficar em casa e não se aproximarem de locais próximos à rede elétrica para evitar acidentes”, orientou o diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios da Celesc, Pablo Cupani.
Registro de dano histórico
De acordo com informações da companhia, o ciclone extratropical provocou o maior registro de danos na rede elétrica da história, deixando 1,5 milhão de unidades consumidoras sem luz em todo o Estado. Árvores, postes e placas caíram sobre a rede elétrica e provocaram problemas graves na distribuição de energia.
“Embora a Celesc estivesse preparada para a passagem do ciclone com equipes de sobreaviso, os danos foram muito significativos”, disse Cupani.
Comunicação
Os fortes ventos também provocaram o rompimento de cabos de fibra ótica, o que impossibilitou a recomposição automática do sistema e a comunicação de consumidores com o call center da empresa. Esta situação dificultou ainda mais a identificação dos locais com problemas na rede de distribuição. A única forma de comunicação dos consumidores é através do aplicativo da Celesc.