A ação ocorre 24h por dia e é conduzida por profissionais da área de enfermagem.
Divulgação/Porto de Imbituba
Na luta contra a contaminação da Covid-19 na área portuária, desde início de abril a SCPAR Porto de Imbituba já realizou mais de 22 mil abordagens de controle de saúde dos trabalhadores portuários, caminhoneiros e demais prestadores de serviços. Atualmente, são três locais de monitoramento, um em cada portaria externa e uma equipe móvel que circula dentro da área portuária. A ação ocorre 24h por dia e é conduzida por profissionais da área de enfermagem. A abordagem consiste em aferição da temperatura corporal, verificação da presença de possíveis sintomas e orientações sobre medidas preventivas. Caso constatada febre neste primeiro contato, o usuário não é autorizado a entrar e a empresa responsável pelo funcionário é informada.
Os caminhoneiros correspondem a praticamente metade do público abordado. Durante o mês de abril, na barreira então vigente no acesso norte da cidade, foram identificados quatro casos suspeitos, os quais não puderam acessar o porto e foram orientados a buscar atendimento médico.
Essa ação é parte de uma série de medidas de conscientização e prevenção que estão sendo feitas pela Autoridade Portuária e outras instituições que atuam no porto, como o OGMO, os Sindicatos e a Anvisa. “Desde antes de ser declarada a pandemia, a SCPAR Porto de Imbituba vem adotando ações para evitar o contágio dentro de área portuária, mas a luta é diária, estamos vigilantes e contando com a ajuda de todos nesse processo”, afirma Camila Amorim, Gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da SCPAR Porto de Imbituba. Casa haja suspeita de contaminação na área interna será ativado o Plano de Contingência do Porto de Imbituba, que prevê os protocolos de atendimento à emergência.
Divulgação/Porto de Imbituba
Nair Helena Galvan, uma das técnicas de enfermagem que realiza o serviço de controle de saúde, destaca que a abordagem é feita de maneira clara e bem completa. “Primeiro fazemos as perguntas básicas, nome, idade e questões de saúde, como doenças crônicas. No caso dos caminhoneiros, perguntamos se teve contato com alguém com caso confirmado ou com sintomas de COVID-19, também se esteve gripado, com tosse, febre ou dor de garganta. Por fim, se eles estão bem e não apresentam nenhum sintoma, entregamos uma placa de papel para colocarem no para-brisa, informando que aquele veículo passou pela barreira sanitária naquele dia”, explica a técnica.
Os trabalhadores da Autoridade Portuária que ainda estão em regime de teletrabalho também são monitorados pelo Setor de SSMA, que acompanham o estado de saúde de cada funcionário, por meio de ligações ou mensagens semanais no celular de cada funcionário. Com base nas informações recebidas, estritamente confidenciais, um relatório de monitoramento é gerado, a fim de promover ações de melhoria e assistência a esses colaboradores.