Casa Civil deve se reunir pela manhã para detalhar planejamento; expectativa é de retomada na próxima segunda-feira (18).
Em entrevista coletiva, nesta quarta-feira (13), o secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Vieira, afirmou que uma reunião, às 10h desta quinta (14), está agendada para detalhar a retomada do transporte coletivo no Estado.
A reunião será na sede da Defesa Civil entre representantes da categoria e os secretários de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, e da Infraestrutura, Thiago Vieira.
Em entrevista coletiva na noite desta quarta, o governador afirmou que a liberação dos transportes segue em análise, sem prazo definido para o retorno. “Esse é um assunto que está sendo debatido há mais de 30 dias com o setor, de forma concomitante com todas as outras atividades. Precisamos levar em conta o conceito da realidade local. Toda uma série de regramentos precisa ser construída”, destacou o governador.
A reunião contará com representantes de empresas do setor de transportes de várias regiões, do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) e da Agência Reguladora (Aresc).
Florianópolis não prevê retorno dos ônibus
Contudo, o prefeito da Capital, Gean Loureiro (DEM), já afirmou que, mesmo com liberação estadual, Florianópolis deve manter o transporte coletivo suspenso, citando um estudo da Fiocruz que afirma que se não tivessem sido adotadas as medidas de restrição, “no momento em que Florianópolis estava com 340 casos e 6 mortes, poderíamos estar com mais de 2 mil casos e 48 mortes”.
O governador Carlos Moisés (PSL), endossou a atitude do prefeito em coletiva transmitida nesta quarta (13), afirmando que, caso o município tenha argumentos, pode e deve realizar restrições mais amplas. “O que não pode é haver uma flexibilização maior”, acrescenta Vieira.
A expectativa é de que a gestão anuncie retomada na próxima segunda-feira (18). Até então, a posição da secretaria da saúde era de que o serviço ocasiona alta transmissibilidade e é de difícil fiscalização.
A gestão ressaltou que a fiscalização, em caso de retomada, ficará no encargo de órgãos de segurança pública e das empresas de transporte, que devem seguir as medidas já impostas pelos decretos.
O serviço foi considerado essencial pelo parlamento estadual, que aprovou projeto de lei na terça (12) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina).
Com informações do site ND Mais