Segunda etapa de pesquisa pioneira feita aleatoriamente com moradores apontou 8% de infectados.
A segunda etapa da pesquisa científica do Governo de Criciúma, por meio da Secretaria de Saúde, em parceria com a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), estima que o município tenha aproximadamente 17 mil pessoas contaminadas com a Covid-19. Mesmo com os números, a cidade conta com um baixo índice de internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
De acordo com o informe divulgado pela Vigilância Epidemiológica de Criciúma nesta segunda-feira (11), apenas três moradores estão na UTI e dois internados em clínica por causa da Covid-19. Outras cinco pessoas de cidades da região também estão em leitos intensivos.
O secretário de Saúde, Acélio Casagrande, destaca a importância do trabalho realizado com a aplicação de mil testes rápidos aleatórios até o momento. “Com essa pesquisa nossas decisões ficam mais facilitadas em ações de prevenção e combate ao Coronavírus. Estamos atentos aos números e vamos tomar as medidas necessárias para que a pandemia cause o mínimo de transtorno possível na cidade”.
Outro número positivo destacado pelo município é o de recuperados. Dos 229 casos confirmados de moradores de Criciúma, 92 são considerados curados. Além disso, das 2.362 coletas realizadas até o primeiro terço do mês de maio, 1.815 foram descartados.
Aplicação de testes rápidos aleatórios via pesquisa científica
Os trabalhos de coleta dos testes rápidos aleatórios realizados em Criciúma, iniciaram no dia 20 de abril. A primeira etapa foi encerrada no dia 24 do mesmo mês com a divulgação dos números, que apontaram 11 contaminados, dos 500 testados.
Na ocasião, os casos positivados representaram 2,2% do total de entrevistados, sendo que o número da amostra representa cerca de 4.735 casos de Covid-19 em Criciúma. Com os números da segunda etapa, a pesquisa apontou 40 contaminados em 500 testados e o índice chegou a 8%, o que representa 17.200 munícipes.
A iniciativa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unesc, reconhecido pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), ligada ao Conselho Nacional de Saúde (CNS), do Ministério da Saúde.
Colaboração: Comunicação Prefeitura de Criciúma