Único campeão da competição entre os clubes de Santa Catarina, o Criciúma encara o Santo André, em São Paulo; CBF aumentou valores e campeão pode embolsar até R$73 milhões.
Começa nesta quarta-feira (5) a mais rica a democrática competição do País, a Copa do Brasil 2020. Com uma premiação reajustada, o torneio aparece como uma solução (por vezes momentânea) para os cambaleantes cofres dos clubes nacionais.
E a CBF, que há dois anos adotou esse modelo de “ostentação”, turbinou os valores da atual temporada ainda mais. O campeão da competição, se percorrer as oito fases, poderá embolsar a bagatela de quase R$73 milhões. Só a final, por exemplo, é capaz de congratular o campeão com R$54 milhões – quatro milhões a mais que o valor embolsado pelo atual campeão Athletico-PR, por exemplo.
Se o futebol catarinense não externa o desejo do título, é consenso entre todos que é necessário avançar de fase. Com um representante a menos que em relação ao ano passado, Santa Catarina chega com cinco clubes para a edição 2020.
Quatro deles, Avaí, Chapecoense, Criciúma e Figueirense, entram em campo com a vantagem de jogarem pelo empate. O Brusque, por outro lado, recebe o Sport Recife (PE) e precisa vencer para seguir na competição.
Estreia com o único campeão
O Criciúma, único representante do Estado que goza de um título de Copa do Brasil, abre a participação local nesta quarta-feira (5), diante do Santo André. O time de Roberto Cavalo vai ao ABC paulista para encarar o representante de Santo André (SP) no estádio Bruno José Daniel, a partir das 16h30.
O Figueirense, já na quinta-feira, encara o Novorizontino, a partir das 16h30 no estádio Jorge de Biasi, em Novo Horizonte (SP).
Na outra semana é a vez do Brusque, na quarta-feira (12), receber o Leão da Ilha do Retiro, no estádio Augusto Bauer, em Brusque. O Quadricolor do Vale do Itajaí quer, pela primeira vez em sua história, passar de fase na competição.
Um dia depois, às 16h30, é a vez do Avaí entrar em campo frente a Ferroviária de Araraquara (SP). O duelo acontece na Fonte Luminosa.
A Chapecoense “encerra” a participação catarinense na primeira fase no dia 19, diante do Boavista, no Rio de Janeiro. Para o técnico Hemerson Maria será uma oportunidade de “reencontro” já que em 2019, a frente do Figueirense, encarou o time carioca na mesma primeira fase e venceu pelo placar de 2 a 1.
Valores incrementados
Há dois anos aportando valores milionários na competição, a CBF aumentou a cota na temporada atual. Apesar do valor encorpado, somente a Chapecoense terá direito a uma “bolada” nessa primeira fase.
A distribuição dos aportes nas fases um e dois acontecem de acordo com o “grupo” no qual pertence o respectivo clube. A Chapecoense, por aparecer na 12ª colocação do ranking da CBF, pertence ao 1º grupo e, dessa forma, tem direito a receber R$1,1 milhão.
Já os outros quatro representantes do futebol catarinenses estão enquadrados no 3º grupo e, assim, têm o direito de receber R$540 mil somente por entrarem em campo.
A distribuição
Grupo 1: composto por sete clubes, todos inclusos entre os 15 primeiros colocados no ranking cebefiano, com direito a R$1,1 milhão. São eles: Cruzeiro, Atlético-MG, Bahia, Chapecoense, Fluminense, Botafogo e Vasco.
Grupo 2: composto por 5 times que estão atrás do “top 15”, mas que compõem a elite do futebol nacional, que receberão R$950 mil. Sport, Ceará, Goiás, Coritiba e Atlético-GO.
Grupo 3: demais clubes da 1ª fase fora do top 15 e fora da Série A do campeonato brasileiro com direito a receber R$550 mil.
Divisão da renda
Outra fonte de recursos que pode ser celebrada pelos times diz respeito a renda da partida. De acordo com o regulamento da CBF a primeira fase estipula que a renda do duelo deve ser dividida em 60% para a equipe classificada e 40% para a eliminada.
Dessa forma é importante que os times, independente de onde jogarem, busquem a classificação – de preferência com estádio lotado.
Com informações do ND Mais