Doação feita pela família do italiano ocorreu em 1980, ano do centenário da cidade.
O Museu Augusto Casagrande completa, nesta quarta-feira (9), 40 anos do título de museu. Em 1980, aniversário de 100 anos da cidade, o então prefeito, Altair Guidi, entrou em acordo com a família Casagrande para que ele se tornasse o primeiro museu de Criciúma.
A construção da estrutura começou em 1918 e foi concluída em 1920, completando neste ano, o centenário do local, sendo o primeiro sobrado de dois pisos da cidade. Nele, viviam o oleiro e político Augusto Casagrande e a dona de casa Cecíla Darós, ambos italianos. Augusto chegou na cidade com sete anos, e Cecília com cinco. Juntos tiveram 15 filhos, 14 deles meninos e uma menina.
O museu é cadastrado no Ibran (Instituto Brasileiro de Museus), que reconhece o seu título. “O museu é um dos poucos do estado que tem acessibilidade para cadeirantes e idosos. Cumprindo uma lei federal de acessibilidade”, conta o coordenador do museu, Realdo Medeiros. Em 2019, aproximadamente 4 mil pessoas visitaram o local, que fica no bairro Comerciário. “Nos últimos três anos, vem batendo recordes de visitação em função de parcerias realizadas com a Secretaria Municipal de Educação, que disponibiliza transporte para as escolas visitarem o museu”, afirma.
Quem visita o casarão, encontra uma variedade grande de artefatos históricos, que contam a história da colonização de Criciúma. “O Augusto Casagrande é uma das unidades da Fundação Cultural da nossa cidade e representa a importância de nós relembrarmos quem nos colonizou, e, principalmente, ressaltar a nossa história, que é essencial ser conhecida”, declara o presidente da FCC, Julio Lopes.
Colaboração: Comunicação DECOM