O governador salientou que, após muitos anos, o Executivo voltou a investir com recursos próprios, fruto da economia realizada com a digitalização do governo e a racionalização das despesas.
O governador Carlos Moisés reuniu a imprensa na manhã desta segunda-feira (6), para fazer uma projeção para 2020. Na avaliação do chefe do Executivo estadual, o ano que se inicia deve ser de entregas para a população, após um 2019 dedicado ao reequilíbrio das contas públicas. Ainda assim, o alerta segue ligado para manter salários em dia e a máquina estatal funcionando.
“Santa Catarina tem uma posição privilegiada dentro do Brasil, mas ainda assim precisamos estar alertas. Estamos pagando dívidas herdadas, de coisas que já foram executadas. Esse ano será um grande teste. Precisamos manter os índices de arrecadação e, em relação aos benefícios fiscais, é preciso que haja um retorno para a sociedade. Tem de ser algo republicano”, afirmou Moisés.
O governador salientou também que, após muitos anos, o Executivo voltou a investir com recursos próprios, fruto da economia realizada com a digitalização do governo e a racionalização das despesas. Segundo ele, o Governo segue em busca dos financiamentos, porém a nota C junto ao Tesouro Nacional dificulta a obtenção de crédito. Mesmo assim, já existe um planejamento para a infraestrutura.
“Nós trabalhamos em parceria com as associações de municípios. Cada região escolhe suas obras prioritárias e o Governo tem a intenção de atender a esses pleitos. Também temos quase R$ 7 bilhões em imóveis, que constam de um levantamento que está sendo realizado pela Secretaria de Administração. Esse é um patrimônio que nós precisamos trabalhar. Havia muito descontrole”.
Em relação à gestão orçamentária, a meta para 2020 é a implantação da Nota Fiscal Eletrônica em Santa Catarina. Segundo o secretário Paulo Eli, o instrumento ajudará na redução da sonegação de impostos. A expectativa no Centro Administrativo é que não haja deficit orçamentário este ano.
Sobre o projeto de reforma da previdência estadual, enviada ao Parlamento no fim do ano, a expectativa do Governo é que ele seja aprimorado pelos deputados estaduais, porém sem perder a sua essência. Moisés enfatizou que o envio da PEC se deu após um acordo entre os governadores. “Precisamos caminhar para que tenhamos uma Previdência equilibrada até 2030 ou 2035”, afirmou o governador.