A cirurgia foi realizada no HSJosé em Criciúma, que há um ano se preparava para realização deste tipo de procedimento.
Depois de quase cinco horas, a paciente, uma mulher de 19 anos vai poder retomar a sua vida normalmente e não irá mais precisar do auxílio das máquinas de hemodiálise, que já faziam parte de sua rotina diária desde 2018.
O procedimento aconteceu na madrugada de domingo no Hospital São José. O rim transplantado na paciente, veio da Central de transplantes de Florianópolis.
Todo processo, contou com o apoio da equipe de médicos nefrologistas, anestesiologistas e urologistas da entidade, bem como equipe técnica responsáveis pelo serviço de transplantes do Hospital São José e equipe de médicos especialistas com grande experiência no processo de transplantes da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Dr. Fabian Pires (urologista) e Dr. Valter Duro Garcia (nefrologista) que auxiliaram em todo processo.
Este foi o primeiro transplante renal realizado no município de Criciúma.
O procedimento
Após o transplante a equipe comemorou o sucesso do procedimento. A médica Dra. Cassiana Mazon Fraga (CRM-9170/RQE-6382), nefrologista e responsável técnica pelo serviço de transplantes da entidade, que esteve apoiando a implantação do serviço desde o início, enfatiza a importância de Criciúma poder realizar transplante renal a partir de agora.
“Estamos credenciados desde o primeiro semestre de 2019, iniciando as atividades de atendimento e preparo dos pacientes (ambulatório pré-transplante) há três meses. Acho que esse é um passo importante para a nossa região e principalmente para o Hospital São José, que a partir de agora se transforma num centro de transplantes. Com este serviço agora na entidade, o tratamento dos pacientes Renais Crônicos da nossa região será facilitado e não precisarão mais se deslocar por longas distâncias para este tratamento. O objetivo de todo este trabalho, é o objetivo do HSJosé e de todos os profissionais que trabalham na área da saúde: ajudar as pessoas, cuidar das pessoas, aliviar e curar. O transplante renal, é um tratamento que melhora muito a qualidade de vida das pessoas com doença renal crônica”, pontuou a especialista.
O primeiro transplante renal feito no HSJosé marca o início dos transplantes na região Sul, o hospital já estava se preparando para o serviço desde 2018. “A realização de transplantes no HSJosé, marca o constante crescimento do hospital nas altas complexidades. Temos todos os aparatos tecnológicos, além de equipe especializada à disposição de todos”, comentou o médico diretor técnico do HSJosé Dr. Raphael Elias Farias (CRM-13081/RQE-9915).
A equipe comentou ainda que o transplante significa o reacender de uma esperança para os pacientes em tratamento. Dra Cassiana comentou também, sobre o empenho de muitos envolvidos para que este momento pudesse acontecer e salientou a lista de envolvidos que fizeram este momento histórico acontecer.
“Agradeço toda direção do HSJosé, que apoiou cada processo para que o serviço de transplante viesse para nossa região. O Dr. Joel de Andrade, médico responsável pela SC transplantes, bem como toda equipe da central, o secretário de saúde Acélio Casagrande e Prefeito Clésio Salvaro, e, toda equipe envolvida nesta noite, que não mediu esforços para que este transplante, primeiro de muitos, pudesse ser viabilizado. Agradeço de coração à todos, equipe que realizou o procedimento e contou com a participação de médicos renomados da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Dr Fabian Pires (urologista) e Dr Valter Duro Garcia (nefrologista), a equipe do HSJosé com Dr João Paulo Svaisser Carneiro (urologista), Dra Thatyana Wendhausen (Nefrologista), Dr Francisco Carvalho Veras (anestesiologista), Dr Renan Donadel e Dra Taciane Irigaray Gonzalez (médicos residentes de anestesiologia), Dr. Raphael Elias Farias, diretor técnico do HSJosé, enfermeiras Aline Marcos Gonçalves Cardoso e Flávia Freitas, técnicas de enfermagem Cassiana Borges, Daiane Tramontin e Scheila Marangoni, aos envolvidos, meus sinceros agradecimentos”, finalizou a responsável técnica.
A primeira paciente transplantada renal de Criciúma passa bem, mas continua internada na instituição nos próximos dias para uma bateria de exames e acompanhamento médico.