Questões fazem parte de projeto desenvolvido com os alunos do ciclo básico das Engenharias.
O desafio foi proposto no início do semestre: trazer uma solução para o custo de energia elétrica na ponte Anita Garibaldi, em Laguna. A intenção das professoras Hellen Zago e Diana Morona era fazer com que os alunos dos cursos de Engenharia da Faculdade Satc utilizassem os conhecimentos da disciplina de Cálculo I para trazer novas ideias.
“Eles precisavam apresentar algo que pudesse solucionar o problema do custo da energia na ponte, uma situação que tem gerado discussões sem uma solução concreta”, pondera Hellen. Hoje, Prefeitura de Laguna e Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit) divergem sobre quem tem que pagar a fatura.
Com uma solução inovadora, a ideia é que a ponte seja autossuficiente. “Surgiram propostas muito interessantes, desde o uso de energia eólica, roda d’água, piso elétrico, entre outras alternativas. Algumas se apresentaram viáveis e outras, após os cálculos, não são promissoras. Para nós, o importante é a aplicação do conhecimento”, afirma a professora Diana.
O ciclo básico das Engenharias reúne estudantes dos seis cursos de graduação da Faculdade Satc. Nos grupos, jovens acadêmicos de Elétrica, Computação, Mecânica, Química, Minas e Mecatrônica, dividindo dúvidas, ideias e experiências. “Deu muito trabalho no começo, mas todos ajudaram no que sabiam. Unimos nossos conhecimentos para criar algo diferente”, afirmou a aluna Caroline Machinski.
A proposta da turma de Caroline é no mínimo curiosa. Com o projeto “Tráfego energético”, eles apresentam uma ‘tartaruga de trânsito móvel’ que, a medida que os carros passam, seria nivelada com o chão e acionaria um pistão, gerando energia. A iniciativa é inspirada no designer inglês Peter Hughes que desenvolveu proposta utilizando um quebra-molas móvel. “A energia vai para uma bateria que armazena e mantém a luz acesa”, disse Caroline.
Para as professoras, o resultado foi além do esperado. “A apresentação dos trabalhos mostrou o quanto as equipes se empenharam, pesquisaram e produziram protótipos das ideias”, destacou Hellen.
Colaboração: Comunicação SATC