Assim como em 2005 e 2008, Tigre está próximo da queda para a Série C. Campanha deste ano não é a pior, entre os três anos.
Com 99% de chances de ser rebaixado para a Série C, o Criciúma está na iminência de repetir, pela terceira vez, a queda. Isso sem contar a queda de 1999 que não se confirmou devido à criação da Copa João Havelange, em 2000. Em 2005, quando a fórmula da Série B ainda não era por pontos corridos, o Tricolor Carvoeiro ficou na 21ª posição, penúltimo lugar, e foi rebaixado. O jogo que determinou a queda foi a derrota de 5 a 1 para o Marília/SP, fora de casa, pela 21ª rodada – a penúltima. Na época, foram apenas 30% de aproveitamento durante a competição, o que torna a pior campanha entre os prováveis rebaixamentos.
Em 2008, a história se repetiu, porém, já com 38 jogos disputados. Com apenas 11 vitórias e oito empates, o Tigre somou 41 pontos e ficou na 18ª posição. Foi o segundo rebaixamento do clube carvoeiro. A partida que oficializou a queda aconteceu novamente no interior paulista: 3 a 1 para a Ponte Preta, em Campinas. Caíram também Marília/SP, Gama/DF e CRB. Com apenas 35% de aproveitamento, a equipe voltou à Série C.
Neste ano, o enredo se aproxima do mesmo desfecho. Com 36 pontos, o Criciúma precisa que o Figueirense não pontue mais e o Londrina não vença o São Bento, hoje, para continuar na Segunda Divisão. Até o momento, são 32% de aproveitamento. A campanha só não é pior que a de 2005 – considerando os anos em que o time caiu para a Terceira Divisão. “Na vida, quando você começa errado, o mais certo é terminar errado. Quando se começa certo, a tendência é melhorar sempre. É nós não conseguimos melhorar. Meio que equilibramos. No meu comando, em algum momento, o time teve evolução, mas também teve queda de rendimento”, comentou o técnico Roberto Cavalo, ainda pós-jogo contra o Paraná.