A Polícia apurou que, desde 2017, a empresa estava despejando resíduos de cor azulada, provenientes da produção, no rio Maina.
A conclusão de um inquérito policial indiciou empresários por crime ambiental em Criciúma, no Sul catarinense. A Polícia apurou que, desde 2017, a empresa estava despejando resíduos de cor azulada, provenientes da produção, no rio Maina. A empresa fica localizada no bairro Vila Macarini.
A investigação, concluída nesta terça-feira (22), constatou que rejeitos eram tóxicos e causavam males tanto aos seres humanos, quanto à fauna e flora.
De acordo com a Polícia Civil, a investigação começou em setembro quando foram feitas imagens do rio pelo SAER (Serviço Aeropolicial da Polícia Civil).
Foram feitas várias incursões no local tanto por parte dos policiais, quanto por representantes do SAER, IGP (Instituto Geral de Perícias) e da FAMCRI (Fundação do Meio Ambiente de Criciúma). Foi verificado, então, a periodicidade dos lançamentos dos resíduos da produção no rio.
De posse de análises da FAMCRI e do laudo pericial realizado pelo IGP, a investigação foi concluída com o indiciamento dos empresários.
O crime ambiental está previsto no Artigo 54 da Lei 9.605/98: Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora. A pena varia de um a quatro anos de reclusão, e multa.