Todos os casos são considerados preocupantes, mas a bacteriana, principalmente a meningocócica, é o tipo mais grave da doença, que pode até levar à morte.
Um adolescente de 14 anos é o 15º caso de meningite registrado este ano na região. De Grão-Pará, o menino está internado no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) de Tubarão com a doença, confirmada como sendo do tipo viral, segundo a Regional de Saúde.
O caso da criança de Tubarão, que a princípio teria sido diagnosticada com meningite bacteriana, na semana passada, não se confirmou, segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica da Regional, Helena Caetano Gonçalves e Silva. “A princípio, não está confirmada a doença, mas está descartada a meningite bacteriana. Estamos aguardando o laudo final”, diz.
Helena explica que mesmo com estes 15 casos confirmados neste ano – com três mortes, sendo cinco do tipo meningocócica e dez dos tipos viral e bacteriana – a situação ainda não se caracteriza como alarmante. “Claro que o ideal é não haver casos, mas este número está dentro do que é previsto. Apenas a partir de 25 casos podemos considerar uma situação grave”, pontua.
A enfermeira explica que todos os casos são considerados preocupantes, mas a bacteriana, principalmente a meningocócica, é o tipo mais grave da doença, que pode até levar à morte. “Estamos trabalhando muito também na questão da prevenção, como higiene e, principalmente, a vacinação. Por exemplo, há doses disponibilizadas pelo SUS para crianças de 11 a 14 anos. Isso sem contar as vacinas dentro do calendário vacinal infantil”, destaca Helena.
Cuidados e ações nos primeiros sintomas
A enfermeira Helena Caetano Gonçalves e Silva explica que a cada caso de meningite confirmado são realizadas todas as ações necessárias, como monitoramento de familiares e pessoas próximas, por exemplo. Além disso, ela explica que é preciso ter muita atenção já com os primeiros sinais que podem indicar a doença, como prostração, vômito em jato, dor na nuca e dor de cabeça. “Aos primeiros sintomas, deve-se procurar imediatamente atendimento médico, porque a doença tratada logo no início tem mais chances de cura”, explica.
Com informações do Jornal Diário do Sul