Em evento em Florianópolis, Ministro da Justiça e Segurança Pública informou que na quinta-feira (3) começa uma campanha publicitária do Governo Federal em favor do projeto.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, participou na manhã desta segunda-feira (30) de um evento fechado para empresários, políticos e imprensa em Florianópolis. No encontro, ele destacou a atuação do ministério no combate à criminalidade e à corrupção, bem como pediu apoio para aprovação do pacote anticrime.
A palestra no “Momento Brasil” foi realizada pela Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT) e ocorreu no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Com intuito de trazer representantes da política nacional ao estado, já participaram do evento o presidente Jair Bolsonoro, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM).
Moro disse entender que o Congresso, no início do ano, focou na nova previdência, por ser uma “reforma fundamental para a economia”. No entanto, reforçou que neste momento é preciso passar o pacote anticrime.
“O Governo Federal vai entrar na quinta-feira (3) com uma campanha publicitária do pacote anticrime, com uma cerimônia do Palácio do Planalto às 9h. Todos estão convidados, principalmente os parlamentares federais”, disse Moro.
Em relação a mudança de legislação, prevista no pacote, o ministro explicou que quem for condenado por crime de assassinato pelo Tribunal de Júri passa ter a pena executada de imediato.
“Assim nós revitalizamos a importância do Tribunal do Júri […] de soberania dos vereditos. Mas na prática, a legislação nega qualquer eficácia e poder ao Tribunal do Júri, já que passa pela corte a apelação para que elas tenham efeito. Contrariando o que é feito no resto do mundo, que tem uma eficácia imediata”, completou.
Moro ainda afirmou ter sentido “um pouco de inveja do apoio” à Reforma da Previdência. “E rogo, se possível, para que nosso pacote anticrime possa gozar de igual apoio”, completou em apelo aos catarinenses.
Com informações do G1 SC