A previsão era de abrir a unidade no dia 2 de setembro, o que poderá ficar para outubro.
Desde dezembro do ano passado a região de Içara espera pela abertura da UTI do Hospital São Donato (HSD), que já foi inaugurada, mas desde então segue sem funcionar. Por falta de médicos devido a um problema na escala, além da falta de equipamentos necessários para que ela funcione, essa realidade parece estar ficando cada vez mais longe. A previsão era de abrir a unidade no dia 2 de setembro, no entanto poderá ficar apenas para outubro.
O diretor-administrativo do HSD, Júlio César De Luca, explica que a abertura da UTI esbarra atualmente em um problema com a escala dos médicos, visto que a ala necessita de médico intensivista e plantonista presencial, e a quantidade de médicos poderá variar de acordo com a escala para a garantia desse profissional presente. Os médicos não são funcionários do HSD, eles fazem parte do grupo do Hospital São José, e farão a escala e repassarão ao São Donato. O problema é que o grupo já fechou a escala do mês de setembro, por isso não será possível abrir a UTI na data prevista. Portanto, a estimativa é que a abertura possa ser até outubro.
Além do problema com a escala dos médicos, que acarreta na falta destes profissionais em setembro na UTI do São Donato, faltam também os equipamentos necessários para realizar os trabalhos, conforme lista De Luca. “Falta um monitor especial, alguns cabos, um guincho para fisioterapia e pacientes obesos, algumas caixas de instrumentais, e também algumas coisas que a gente vai acertando no dia a dia, como por exemplo, algum medicamento especial”, detalha.
A princípio, ficará a cargo do São Donato arcar com os custos dos equipamentos. Como ainda não há a garantia dos médicos, o hospital não pode fazer a compra dos instrumentos que faltam, pois o investimento não pode ficar parado. A ala, que está parada, conta com dez leitos que serão disponibilizados via Sistema Único de Saúde (SUS).
A estimativa do custo mensal da UTI é de R$ 480 mil, mas vale ressaltar que o Estado só vai conveniar a partir da abertura, mas existe o compromisso de que os custos sejam cobertos. “O convênio está certo, o Estado vai bancar até o Ministério da Saúde assumir, o que deve levar em torno de dez meses”, ressalta o diretor-administrativo.
Com informações do site 4oito