Animal foi encontrado por ciclista em Joinville. Dive-SC orienta que pessoas se vacinem contra doença.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) confirmou a quinta morte de macaco por febre amarela em Santa Catarina em 2019. O animal foi encontrado morto em 14 de julho em Joinville, no Norte. O primata é da espécie macaco-prego. O resultado do exame que confirma a causa da morte foi divulgado nesta quarta-feira (14).
O macaco foi encontrado morto em uma estrada do bairro Vila Nova. O animal foi visto por um ciclista, que avisou as autoridades. Dessa forma, foi possível fazer a coleta de material do primata para determinar a causa da morte.
A doença não é transmitida a pessoas pelos macacos e, sim, por mosquitos. Quando um primata morre por febre amarela, existe a indicação de que há insetos infectados com o vírus na área. A melhor forma de prevenção é a vacina, disponível gratuitamente nos postos de saúde.
Uma dose é suficiente para se proteger por toda a vida. Podem ser imunizadas pessoas a partir dos 9 meses de idade. O estado se tornou área de recomendação para a vacina contra a febre amarela no segundo semestre de 2018.
Mortes
Este ano, duas pessoas morreram por febre amarela, segundo a Dive-SC. Uma das vítimas é um homem de 40 anos morador de Itaiópolis, no Norte do estado. Ele não tinha registro de vacina na rede pública e morreu em 29 de junho.
O outro paciente que teve a morte registrada em 2019 em Santa Catarina foi um homem de 36 anos morador de Joinville. Ele não havia se vacinado. As duas vítimas contraíram a doença dentro do próprio estado, conforme a Dive-SC.
Em relação aos macacos, a diretoria confirmou a morte de outros três por febre amarela este ano. O primeiro macaco morto em decorrência da doença foi achado em 20 de março em Garuva, no Norte catarinense, e o segundo, em 4 de maio em Joinville.
O terceiro morreu em Indaial, no Vale do Itajaí, em 31 de maio. O quarto foi encontrado morto em 21 de junho em Jaraguá do Sul, no Norte. Todos esses macacos são da espécie bugio.