Enquanto a situação de falência ou recuperação não é definida, dinheiro segue bloqueado.
Até o fim de setembro poderá ser definida a situação da Carbonífera Criciúma. Se será decretada falência ou então continuará a recuperação judicial. O tema é analisado pela juíza Eliza Maria Strapazzon, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Criciúma. O advogado e administrador judicial responsável pelo caso, Maurício Colle de Figueiredo explicou a situação, dizendo que existe dinheiro para pagamentos.
“Em reunião a gente definiu algumas estratégias jurídicas, para que se o processo terminasse em falência, alguns atos fossem cumpridos. Nós estabelecemos uma força tarefa. A gente pegou a situação que mais demora em um processo de falência e atacamos essa situação, a nível de corregedoria”, comentou.
Segundo o advogado, em processos desse tipo, os primeiros a receberem são os antigos funcionários. Ainda não existe uma data para o começo dos pagamentos, que envolve cerca de 700 trabalhadores. A decisão será tomada depois que a juíza retornar das férias. O pagamento dos funcionários parou em 2015, gerando uma dívida de R$ 5 milhões na época.
“Hoje na Justiça do Trabalho temos uns R$ 10 milhões depositados. Ainda não temos acesso a essas informações, porque ela pediu que esse dinheiro viesse para o processo de recuperação. Se for arrecadado e vendido propriedades, devemos ter uns R$ 30 milhões”, contou o advogado.
Em 2016 a Justiça Comum negou um pedido de recuperação judicial e diversos imóveis, carros e contas bancárias da empresa e dos proprietários foram bloqueados pela 4ª Vara do Trabalho de Criciúma.
Com informações do site 4oito