Bugio morreu em Jaraguá do Sul em junho. Macacos não transmitem a doença, mas indicam presença do vírus.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC) confirmou na tarde desta quinta-feira (8) a quarta morte de macaco no estado em 2019 por febre amarela. O primata vítima da doença era um bugio, que morreu em Jaraguá do Sul, no Norte do estado, em 21 de junho.
A doença não é transmitida a pessoas pelos macacos e, sim por mosquitos. Quando um primata morre por febre amarela, existe a indicação de que há insetos infectados com o vírus na área. A melhor forma de prevenção é a vacina, disponível gratuitamente nos postos de saúde.
Uma dose é suficiente para se proteger por toda a vida. Podem ser imunizadas pessoas a partir dos 9 meses de idade. O estado se tornou área de recomendação para a vacina contra a febre amarela no segundo semestre de 2018.
Segundo a Dive-SC, a cobertura da imunização contra a doença no estado está em 75%. O ideal é que 95% da população dentro do público-alvo esteja vacinada.
Mortes
Este ano, duas pessoas morreram por febre amarela, segundo a Dive-SC. Uma das vítimas é um homem de 40 anos morador de Itaiópolis, no Norte do estado. Ele não tinha registro de vacina na rede pública e morreu em 29 de junho.
O outro paciente que teve a morte registrada em 2019 em Santa Catarina foi um homem de 36 anos morador de Joinville, também no Norte. Ele não havia se vacinado. As duas vítimas contraíram a doença dentro do próprio estado, conforme a Dive-SC.
Em relação aos macacos, a diretoria confirmou a morte de outros três por febre amarela este ano. O primeiro macaco morto em decorrência da doença foi achado em 20 de março em Garuva, no Norte catarinense, e o segundo, em 4 de maio em Joinville.
O terceiro morreu em Indaial, no Vale do Itajaí, em 31 de maio. Todos os macacos que morreram são da espécie bugio.
Com informações do G1 SC