Geral

A Unisul abre portas para a Cultura da Paz na sociedade

O projeto ganhou o prêmio Empresa Cidadã deste ano, da ADVB/SC.

Divulgação

A teoria, de que a educação é o melhor caminho para a construção da cidadania, estimulou a professora Patrícia Santos e Costa, da UnisulVirtual, a apostar num projeto inovador: formar voluntários para desenvolver em escolas dinâmica de trabalho que culmine com integração e reflexão, capaz de equacionar dificuldade de relacionamento e dar essência à formação de cidadãos. O projeto ganhou o prêmio Empresa Cidadã deste ano, da ADVB/SC.

Intitulado “Unisul e a Cultura de Paz nas Escolas”, o projeto é inédito no País, mas há programas com a mesma temática em outros 19 Estados. “Precisamos estender à sociedade, através das escolas, a consciência da importância de o comportamento ético, moral e humano ordenar o processo de convivência”, destacou a professor Patrícia.

Patrícia não estabelece relação direta com o grau de violência que atinge a Nação, mas salienta a necessidade de as escolas começarem a se preocupar com a construção de um futuro melhor, através da consciência de valor de cada cidadão.

O curso de formação de voluntários, também conhecidos como extensionistas, é gratuito e ministrado a distância. “Foi preciso limitar o número de vagas em função de tantos candidatos. O curso conta hoje com alunos de vários estados, inclusive do Nordeste, e a Unisul Virtual já desenvolve planos de parcerias, entre as quais a Secretaria de Educação de Santa Catarina, que terá um módulo especial para professores e funcionários.

A professora Patrícia Santos e Costa enaltece que o objetivo do projeto é instaurar a cultura da paz, incentivando o respeito à vida; ouvir e compreender por meio dos valores declarados. “O mais importante, além de tudo, é que a Justiça Restaurativa concede à comunidade o poder de solucionar seus próprios conflitos. Restaura o senso de justiça e reintegra todos na sua comunidade”, explicou.

Em sua contextualização, Patrícia indica a Justiça Restaurativa como uma ótima alternativa para ajudar comunidades carentes, muitas vezes desassistidas pelo poder público. E destaca que na pedagogia da restauração o reconhecimento do erro e a declaração de responsabilidade se tornam essenciais a soluções de conflitos.

A professora Patrícia Costa, que tem agenda tomada de compromissos com palestras e seminários em todo o País, entende que a Justiça Restaurativa, que na escola trabalha para o aluno se transformar em um cidadão consciente dos valores éticos e jurídicos, deve ancorar a vontade da Nação de tornar a educação no direito fundamental do País. “Cada cidadão tem direito e dever de ajudar a construir uma sociedade humanizada”.

Em escola, a Justiça Restaurativa deve atuar como indicadora de soluções para vários problemas, tais como, consumo de drogas, prática de bullyng, gravidez precoce, depressão, situações de exclusão, evasão escolar e as outras dificuldades nos relacionamentos e na convivência.

“A Justiça Restaurativa contribui para a comunidade escolar restabeleça o diálogo e soluções de conflitos, sempre de forma preventiva. Ao disseminar os valores, como empatia, esperança, honestidade, ética, humildade e outros, estará a sociedade investindo na formação de cidadãos conscientes. E isso repercute na construção de uma sociedade responsável, que haja nas mudanças comportamentais, inclusive em setores específicos, como a própria política, o Estado como um todo. É esse alicerce que a Nação precisa construir para apostarmos em um futuro que ainda é sonho para cada brasileiro”, conclui.

Colaboração: Comunicação UNISUL

Notícias Relacionadas

ExpoMais é oficialmente lançada nesta segunda-feira

O evento terá palestras principais com nomes de renome nacional, além de outros espaços que estarão à disposição do público e que serão reveladas no evento de lançamento desta segunda-feira.

Doces ou travessuras? Maria-Fumaça temática vai comemorar Halloween e Dia do Saci

Dois passeios estão programados com o tema, entre Tubarão e Laguna. Um dos dias será dedicado à crianças

Tribunal de Justiça autoriza prefeitura a retomar obras da passarela em frente à Unisul, em Tubarão

Iniciada em fevereiro, a construção da passarela precisou ser interrompida por alguns dias ainda no primeiro semestre por conta da ação judicial de uma empresa inabilitada no processo de licitação.

Instituições de ensino da região informam sobre situação das aulas