Gerência Regional de Saúde investiga novo caso. Animal localizado em Morro da Fumaça teve resultado inconclusivo.
O alerta contra a febre amarela continua rondando a região. Depois da confirmação da morte de um homem em Joinville no fim de março, a prevenção foi redobrada. A aparição de macacos mortos faz multiplicar a atenção, já que o animal é a primeira vítima nas regiões onde o mosquito transmissor atua.
A Gerência Regional de Saúde de Criciúma está investigando um novo caso. Um macaco foi encontrado morto na última sexta-feira em Urussanga. “E o que mais nos inquieta é que, na mesma comunidade, moradores relatam que mais dois ou três macacos já teriam aparecido mortos também”, informa o gerente regional de Saúde, Fernando de Fáveri. “Estamos com uma equipe no local apurando mais detalhes”, comenta.
Não foi possível a coleta de vísceras desse macaco encontrado morto em Urussanga. “Descobrimos que ele foi localizado na sexta-feira, isso dificulta”, observa. No caso mais recente, no começo de abril, houve o registro de um animal em óbito localizado em Morro da Fumaça. “Recebemos o resultado desse exame do laboratório, deu por inconclusivo, pois ele já estava morto havia um tempo quando coletamos as vísceras”, pondera Fáveri.
A primeira providência adotada nos casos anteriores em Morro da Fumaça e Criciúma, e repetida agora em Urussanga, é a vacinação de toda a população que vive em um raio de 300 metros do local onde estava o animal morto. Com essas suspeitas e investigações, a gerência orienta a população para procurar as vacinas. “Somente em Urussanga, cerca de 4 mil pessoas ainda não foram vacinadas contra a febre amarela”, adverte o gerente.
Com informações do site 4oito