Manifestantes vão às ruas alertar contra o contingenciamento anunciado pelo Ministério da Educação.
A paralisação de entidades de ensino superior ao longo destas quarta-feira, aliada a um protesto nacional que movimenta cidades de pelo menos vinte estados, marca a Greve Geral Nacional da Educação em contraponto ao contingenciamento de R$ 1,7 bilhão anunciado pelo Ministério da Educação, algo em torno de 24,8% das chamadas despesas discricionárias para manutenção de universidades federais e instituições afins, mantidas com recursos públicos.
O ato tem sua versão local em Criciúma, mobilizando manifestantes na Praça Nereu Ramos. Estudantes e integrantes de movimentos sociais se reuniram nesta manhã, carregando faixas e cartazes e entoando cantos em crítica à medida do governo Jair Bolsonaro. A iniciativa envolve, principalmente, alunos do campus Criciúma do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), também impactado pelos cortes.
O Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sinte-SC) se integrou ao movimento. A sindicalista Kelly Pacheco calcula que cerca de 80% das escolas estaduais da região não devem ter aulas nesta quarta em solidariedade à mobilização. O Sinte fará seu ato na praça a partir das 14h, mas com outra bandeira principal. “Partimos do debate sobre a reforma da Previdência, mas não deixaremos de lado outras pautas como esse corte de verbas da educação”, enfatizou.
Haverá protesto hoje também em Sombrio, organizado por alunos do Instituto Federal Catarinense (IFC) a partir das 13h30min na Avenida Getúlio Vargas.
Com informações do site 4oito